Dois dias após a morte de Dylan...
Loca fechou a porta atrás de si, saindo de um quarto, onde ela pôde ver um lindo jardim.
Antes de continuar a caminhar ela parou... olhou para o céu, fechou seus olhos azuis e pediu força.
Ela estava em uma mansão medieval enorme que estava até então abandonada e coberta por musgos e árvores que tinham tomado conta da residência.
Para alguns podia parecer estranho, mas para ela era bonito.
Ela caminhou e se sentou em um banco ao lado de Norman que estava observando o jardim que tinha cores bem vivas, sendo a única coisa alegre ali, já que todos estavam totalmente apáticos.
— Como ela está? — Norman perguntou.
Dois dias antes...
Tudo aconteceu rápido, quando eu olhei verdadeiramente a situação e percebi que não tinha mais volta, foi o momento em que eu não soube o que fazer.
São sentimentos confusos, você não sabe se surta, se aceita, se supera.
Mas o que me fez sentir alguma coisa foi perceber que se eu ficasse parada tudo só ia piorar.
— Vem, Aysha. Precisamos ir. O alto escalão ainda está vindo. — Eu disse para Aysha que ainda estava chorando em meus braços.
— Não podemos deixar ele aqui. — Aysha disse em meio ao choro com uma pontada de indignação.
Eu fechei meus olhos e puxei o ar, doeu olhar para ela daquela forma.
— Eyes... Ele está morto, eu sei que ele merece algo muito mais honroso, mas ele é pesado e nós precisamos correr. — Eu disse da maneira mais mansa possível. Precisava ser realista.
Aysha não é imatura, ela sabe o que é certo, o que é logico e sabe que não vivemos em uma obra literária em que tudo se resolve com o poder da amizade.
Mas eu entendo o sentimento dela que só piora em ter que deixa-lo aqui.
Saímos todos dali, os demônios, as crianças e o grupo de Norman.
Ray estava indo em um cavalo com Emma já que havia sido baleado no braço, mas ele não teria danos permanentes.
Estávamos voltando para cidade do sul, todos iam ter que se ajeitar lá tantos crianças quanto os demônios.
Eu e Aysha estávamos mais atrás, ela estava cabisbaixa com um olhar triste e confuso, como se tivesse que colocar algo para fora mas estivesse guardando para depois.
Ao chegarmos na cidade e os outros verem que tínhamos vencido tanto as crianças como os demônios comemoraram.
Muitas crianças se feriram gravemente e algumas morreram, mas para todos ainda assim a vitória estava falando mais alto, já que agora parecia que a famigerada ''paz'' estava próxima.
Quando todos se recuperassem de seus ferimentos os demônios do alto escalão não teriam chance, seria fácil libertar as crianças das fazendas e irmos para o mundo dos humanos.
— Eu não aguento ficar aqui. — Aysha disse ao meu lado ainda em cima do cavalo. — Vendo toda essa euforia... essa comemoração e não vendo sentido para comemorar.
— Então, eu vou te levar para outro lugar. — Eu disse colocando minha mão sobre a dela. — Eu sei que você sente que tem uma responsabilidade de liderança com todos, mas sua maior responsabilidade agora é com sigo mesma, é ficar bem.
Os superiores ficariam de vigia ao redor da cidade para ter certeza que não seríamos atacados.
Mono passou sendo levada na nossa frente, Aysha virou seu rosto para o outro lado, fazendo cara de nojo e desgosto, ela só não socava a assassina naquele momento mesmo por que estava totalmente abatida pelos últimos acontecimentos.
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The Promesed Nerveland: Human
Fanfiction|•Aysha era uma menina cega que vivia no orfanato Grace Field House, juntos de seus trinta e oito irmãos e sua Mama Isabella. Norman, Emma e Ray são um deles, juntamente com ela eram os mais velhos da casa, em uma noite Aysha, Emma e Norman vão até...