|•Aysha era uma menina cega que vivia no orfanato Grace Field House, juntos de seus trinta e oito irmãos e sua Mama Isabella. Norman, Emma e Ray são um deles, juntamente com ela eram os mais velhos da casa, em uma noite Aysha, Emma e Norman vão até...
031147 Norman se despediu de todos. Ray não queria vê-lo ir embora. E Emma no último minuto tentou impedir a ida de Norman. Mas não deu certo.
Isabella e Norman estavam caminhando em direção do portão.
— Vou enviá-los quando amadurecerem. — Isabella disse iluminando o caminho com uma lamparina.
— Tendo uma vida feliz. Você é feliz? — Norman perguntou fazendo com que Isabella ficasse surpresa.
— Sim, por conhecer novamente alguém como você. — Isabella disse lembrando de Leslie. — Só uma última coisa Norman. — Isabella disse ao chegar no portão.
— Eu fiz de tudo.
E ela realmente tinha feito, ela havia recomendado ele para Peter Ratri, e ela fez de tudo pra que ele simplesmente não fosse morto e sua carne fosse comida de demônios.
Ela fez o que tinha prometido a Lilian, manteve Norman e Aysha vivos, mas Isabella sentia seu coração apertar por ter que mandar Norman pra aquele lugar, ela só queria que o garoto gentil que havia criado sobrevivesse.
E sim Norman sobreviveu, mas aquele menino gentil e carinhoso morreu lentamente...
— Eu sou Peter Ratri, você vai me ajudar em um projeto em Lambda. Agora eu serei seu pai. — Um homem alto de cabelos brancos que ia até os ombros disse para o Norman.
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Aquele era Peter Ratri o líder dos humanos no mundo dos demônios.
Ele levou Norman pra Lambda, que era um laboratório em que ele foi como um experimento de testes todos os dias nada muito diferente do em Grace Field.
Na verdade Grace Field era mil vezes menos torturante, ele bebia remédios, todo dia o drogavam para ver como seu corpo reagiria a eles.
Mas o pior era ver as outras crianças com testes bem pior do que os dele. Essas criança eram mudadas geneticamente, era doloroso, cruel e asqueroso.
Norman tinha que ouvir os gritos e os pedidos de socorro, era aterrorizador.
Aquelas pequenas crianças muitas das vezes implorando pra que fossem mortas logo, por que não suportavam mais a dor.
As vezes o Ratri o levava e ele tinha que ver aquilo de perto, e não fazer nada.
Ele ficava em uma sala sozinho, nem batia luz do sol, comia uma comida regrada, fazia testes de inteligência que sempre acertava tudo, e ficava naquela solidão sufocante.
Os garfos e facas eram de plástico, tudo minimamente pensado pra que ele não viesse se matar ou fugir.
Era tudo minimamente pensando pra que um garoto amável viesse morrer lentamente por dentro.
Demônios em toda parte, humanos também, todos corrompidos, como ele odiava aqueles demônios, ter que olhar todos os dias pra eles.
