Ano de 2009
Um menino pequeno de cabelos enrolados estavam brincando de tacar pedrinhas no rio, um rio fundo e extenso.Ele não era muito bom.
Ele tacou uma pedrinha que afundou, logo em seguida uma pedrinha foi jogada de longe e saiu quicando na água.
O menino olhou pra trás com os olhos brilhando, avistando um pouco do garoto de cabelos lisos e como seus cabelos olhos também pretos.
— Oi. Está tacando com muita força. — O menino de cabelos pretos disse tímido e ainda atrás de um arbusto.
O garoto de cabelos enrolados tentou tacar a pedra novamente dessa vez seguindo a dica que acabara de receber.
— Uhuuu, deu certo. — O menino comemorou. — Obrigada, quer jogar comigo?
— Sério? — O menino disse saindo do arbusto e se aproximando.
— Oh? Você? — O garoto disse assustado, dando alguns passos pra trás. — Você é o erro.
— Não precisa ter medo, eu não machuco ninguém. — O garoto tentou dizer ainda com timidez.
— Não, não se aproxime. — O garoto se afastou com medo e acabou se desequilibrando e caindo no rio.
— Não! — O garoto de cabelos pretos exclamou se jogando dentro do rio para tentar salvar o outro.
O erro, esse era eu. Pelo menos era o que diziam.
Parecia que quanto mais eu tentava ser alguém que agradece eles, mais erros eu cometia.
Ele tentava pegar a mão do garoto, mas ele estava descendo como se estivesse uma âncora em seus pés.
Ele conseguiu pegar o garoto, mas o que foi mais difícil foi levá-lo até a superfície.
O garoto de cabelos pretos colocou suas mãos sobre o coração do menino e deu três apertos, fazendo com isso que garoto retomasse a consciência cuspindo água.
— Jorge! Oh meu Deus! O que você fez com ele? — A mãe do menino vinha correndo até ele.
— Eu não... Me desculpa. — O menino tentava falar com anseio, e já aceitando que de qualquer forma como sempre a culpa decairia sobre.
— Você jogou ele dentro do rio? Esse rio é fundo, você queria matar ele? — A mãe do menino falou de forma branda.
Um humano com uma roupa chique e formal , acompanhado por um superior se aproximou se apoiando em uma bengala preta com detalhes pratas.
— Dylan. — O humano chamou. — O que estava fazendo aqui? Você devia estar no seu quarto. — O humano falou sem nenhuma expressão.
— Eu só queria sair um pouquinho. — Dylan tentou se justificar.
— Quando você sai só me arruma problemas, não sabe passar um segundo sem cometer algum erro? Volte agora aos seus aposentos, vai treinar dobrado amanhã.
— Tudo bem. — Ele disse voltando para seu quarto.
Já era provável que todos ficassem sabendo daquele acontecimento, quem me dera se fosse só isso.
Mas não, as pessoas diziam que eu tinha empurrado aquele menino no lago, e como na época eu só tinha seis anos eles diziam que tinham que me "eliminar" logo, por que se pequeno eu era assim imagine grande.
Bando de fofoqueiros, fofoqueiros de má informação ainda por cima.
Eu não era daquele jeito, eu só queria ter alguém pra conversar ou até somente pra ouvir, e não me sentir tão... Sozinho.
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The Promesed Nerveland: Human
Fanfiction|•Aysha era uma menina cega que vivia no orfanato Grace Field House, juntos de seus trinta e oito irmãos e sua Mama Isabella. Norman, Emma e Ray são um deles, juntamente com ela eram os mais velhos da casa, em uma noite Aysha, Emma e Norman vão até...