𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓 𝐎𝐅 𝐘𝐎𝐔 - 𝐁𝐀𝐊𝐔𝐆𝐎𝐔 𝐗 𝐋𝐄𝐈𝐓𝐎𝐑𝐀

Capítulo XII

    𝙎/𝙉 𝙋𝙊𝙑 — (𝙥𝙤𝙣𝙩𝙤 𝙙𝙚 𝙫𝙞𝙨𝙩𝙖)

 
    Senti os lábios de Bakugou virem de encontro com o meu de uma forma forte e violenta, ele parecia um animal selvagem e tive que segurar seu rosto para amenizar o impacto que causara em meus lábios.

  Suas mãos desceram firme para minha cintura e andei suavemente tentando não tropeçar no corset no chão, por mais que eu quisesse negar com todas minhas forças, a boca dele e sua língua se acalmando contra a minha era como um veneno extremamente forte da qual exigia muita força para sair. Afastei seu rosto, tomando ar para meus pulmões mordiscando meu inferior machucado e olhei sua face, os olhos vermelhos perdidos em qualquer que fossem seus pensamentos no momento.

— Céus eu odeio você pra um caralho. — ouvi suas palavras como um sussurro entre milhões de sentimentos de raiva.

— Ah não mais do que, eu, odeio você. — dei um movimento arriscado empurrando seu corpo pro colchão ao lado da janela. — Katsuki.

  Um sorriso feroz carregado de raiva se formou em seus lábios, eu odiava aquele príncipe mimado e cheio de si mas porra, era inevitável não achar ele extremamente atraente.

— Já falei pra não me chamar pelo  primeiro nome. — a voz raivosa só me fazia pensar mais no quanto eu poderia irritá-lo. — Alteza.

— Seu merdinha. — cuspi as palavras em sua cara e prendi seus pulsos em cima da cabeça. — Sério, para o príncipe você é muito burro.

  Dei uma risada baixa e sabia que ele odiaria aquilo, segurei suas mãos com força ao lado do corpo e ele me fuzilou com o olhar. Respirei fundo mordendo suavemente o inferior do loiro em baixo de mim, desci os beijos até perto de sua orelha. Mordi o lóbulo com um pouco de força e suas mãos se moveram em baixo das minhas em forma de resistência.

— Eu espero que isso tenha o suficiente pra você, é só o quê vai ter. — sussurrei em seu ouvido antes de desatar suas mãos e sair de seu colo.

  Olhei por cima do ombro para sua expressão enquanto ele processava o que acontecia.

— Filha da mãe. — xingou por baixo da respiração e me olhou. — Você me deve uma das grandes.

— Normalmente eu cumpro minhas promessas, mas — dei uma última olhada para ele antes de fechar a porta. — essa eu prefiro deixar em aberto.

  Pude ouvi-lo xingar mesmo quando fechei a porta, não fazia ideia do que acabara de acontecer mas sabia que isso não poderia se repetir — nem fodendo que isso poderia acontecer de novo!

  Levei os dedos até os lábios respirando suavemente sentido uma angústia crescente no meu peito e levando a mão até a pele coberta pelo tecido fino, respirei fundo me forçando a andar para o mais longe possível daquele quarto. Seu cheiro estava um pouco em mim e seu gosto também, minha boca provavelmente estava machucada e minha mente mais ainda.

— S/n? — ouvi uma voz familiar e me virei no susto. — Tá tudo bem?

— A-Ah, sim, Jirou! Está tudo bem. — falei dando um sorriso suave para a garota. 

— Você não parece muito bem... Aconteceu alguma coisa? — perguntou me olhando enquanto parecia me analisar.

— Não, não aconteceu nada. — menti para que pudesse sair o mais rápido daquela situação.

— Você está com a boca machucada e parece meio... Eufórica?! — ela pareceu corar um pouco se dando conta da última palavra.

— Eu prefiro não falar sobre isso, caso não se importe. — tentei fazê-la mudar de assunto.