7° ano - VII

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 Os pais de Emily e os seus amigos esperavam na recepção do hospital enquanto Emily e Laís aguardavam no corredor deserto.

 Assim que o medibruxo apareceu ambas direcionaram para ele ansiosas, ele suspirou, como quem não trás boas notícias.

- Eu poderia encaminha-lo para St. Mungus, mas o tempo e qualidade de tratamento daqui e de lá seriam os mesmos. - ele conclui - Não temos previsão de quando ele voltará ao normal, ele abriu os olhos, murmurou, mas não conversa normalmente, ele terá que ficar aqui até se recuperar.

- O senhor tem uma média de quando ele volta ao normal? - pergunta Laís e o médico nega.

- Eu sinto muito, não quero desanimar as senhoritas, mas também não posso deixa-las com esperança, algumas pessoas sequer voltam ao normal. - ele diz, pesaroso - Eu sinto muito mesmo, preciso voltar agora.

 Laís aproximou-se de Emily, abraçando-a de lado, porém a mesma não conseguia parar de chorar.

- Calma Emy, vai dar tudo certo. - Laís sussurra, porém ela nega, se afastando e secando as lágrimas.

- Nenhuma previsão Laís! Me diz como eu vou aguentar viver esse tempo todo sem ele? Eu já tive que passar pela péssima experiência de ver ele sem demonstrar nenhuma reação para mim, e se eu precisar viver com isso pelo resto da vida? - ela suspira, levando a mão no rosto - Eu não vou conseguir.

- Emily, eu sei que você vai sentir saudades, mas ele não morreu, um dia ele sai dessa...

- Como que eu vou cuidar dessa criança sozinha Laís, me diz! - ela grita em desespero, passando as mãos pelos cabelos - Se eu tivesse ele ao meu lado, talvez pudéssemos nos sair bem, mas eu estou sozinha.

- Espera... - Laís murmura, erguendo o olhar para Emily - Como assim dessa criança?

Emily cobriu o rosto com as mãos trêmulas, Laís se aproximou abraçando ela.

- Me desculpa... - ela sussurra.

- Vai ficar tudo bem, eu prometo. - responde Laís.

***

O diretor fitava Priscila, ele repensava o  que realmente deveria fazer, ao final ele acabou dando a poção veritaserum.

- Preciso fazer algumas perguntas para você. - inicia o Sr. Menedez - Quem matou Bernardo Damasio?

- Meu tio. - ela responde imediatamente, em seguida franze a testa, incorfomada.

- Tinha mais alguém com ele? - ele pergunta ela torna a assentir.

- A esposa dele, minha mãe e meu pai. - ela responde prontamente.

- Quem matou Alicia Carson?

- Eu e minhas amigas, nós petrificamos ela e jogamos ela no rio. - ela diz de maneira tão seca que faz o diretor estremecer.

- E onde está a varinha dela? - o Sr. Menedez pergunta.

- Em meu quarto na casa dos Carson, não conseguimos usar, ela não nos obedece. - ela responde e o Sr. Menedez assente, sentando-se exausto em sua cadeira.

Raridade MágicaOnde histórias criam vida. Descubra agora