A maneira de chegar em Castelo Bruxo é um pouco diferente da maneira de chegar em outras escolas de magia e bruxaria. São espalhadas por diversos lugares do país(e do continente) diferentes portais mágicos, também conhecidos tanto por trouxas quanto por bruxos como fervedouros.
Os fervedouros são espécies de piscinas naturais de águas cristalinas, por ser a nascente de um rio subterrâneo a pressão da água não permite que os trouxas afundem, já os bruxos submergem ali e emergem em outro lugar.
Assim que Laís chegou ao fervedouro viu vários grupos de famílias conversando entre si, rapidamente encontrou Emily, Alicia e Isis conversando em um canto, então ela resolveu se aproximar.
_ Que bom que você chegou! - diz Alicia, puxando Laís pelo braço e colocando-a ao lado dela, a mesma estranhou a atitude, já que elas não tinham tanta intimidade, mas sorriu mesmo assim – Aviso logo, aquelas garotas são insuportáveis, as famílias delas são todas de idolatria sangue puro!
Laís viu ao lado oposto um grupo de cinco garotas cercadas por seus pais, os mesmos conversavam baixo, e elas apenas trocavam olhares furtivos.
_ O que seria idolatria sangue puro? - pergunta Laís e Emily cruza os braços.
_ É se achar superior simplesmente porque tem a família inteira bruxa, tem algumas famílias que até deserdam aqueles que se casam com trouxas, mestiços ou nascido-trouxas. - diz Emily – Mas nem todos os bruxos de sangue puro são assim.
Laís olha para Isis e percebe que ela está envergonhada, provavelmente por ter julgado as duas quando elas se conheceram, porém ela não teve a oportunidade de dizer nada pois o Sr. Menedez aparatou logo a frente delas.
_ Peço desculpa a todos pelo atraso! - ele diz ficando a frente – Eu estava no Acre ainda agora, esse fuso-horário me mata! - ele diz, massageando a testa, em seguida ergue os braços, paralelos um ao outro – Por favor alunos, façam duas filas para poderem entrar no fervedouro!
Laís se afastou do seu grupo e foi em direção ao seus pais, abraçando-os apertado.
_ Vou escrever sempre! - prometeu Laís.
_ Só não nos mande araras muito coloridas, não quero um monte de pássaros tropicais chegando no meu emprego. - pede o Sr. Illary, apertando o nariz de Laís que ri.
- Fica tranquilo pai, só vou te enviar cartas por araras vermelhas. - ela diz piscando e acenando para eles que riem, caminhando até a fila de alunos.
Ela ficou ao lado de Emily, tendo Isis logo a sua frente. Os alunos entravam no fervedouro e desapareciam.
Quando chegou a vez de Isis entrar ela olhou para Laís, que tentou lançar lhe um sorriso encorajador, a mesma retribuiu o sorriso.
Laís caminhou até o meio do fervedouro até a água cobrir a sua cabeça, em seguida, sentiu uma forte pressão puxa-la para cima, obrigando-a a sair do fervedouro.
Assim que Laís saiu ela se deparou com um lugar muito diferente de onde estava, apesar de ter acabado de sair da água ela estava completamente seca, ao seu redor havia muita mata fechada, deixando o espaço um pouco escuro.
Seres de forma humana, trajando roupas feitas de recursos animais, a pele tão pintada que quase não era possível ver os traços do rosto, os cabelos desengrenhados, altos e vermelhos e orelhas pontudas encaravam Laís cruelmente.
_ Por favor não se assustem com os caiporas. - pede uma mulher logo a frente, ela tinha cabelo grisalho escondido por um chapéu pontudo de estrelinhas, a pele enrugada e um sorriso carinhoso no rosto – Eles estão aqui para proteger vocês, por favor, podem seguir pela ponte, a diretora está esperando vocês no salão principal.
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Raridade Mágica
Fantasy*Ficção inspirada no universo de J.K ROWLING (Castelo Bruxo) e no univero de RICK RIORDAN (Acampamento Meio-Sangue)* °-LIVRO EM REVISÃO, PERDOEM OS ERROS-° Laís Illary era uma garota que realizava algumas coisas um pouco diferente das outras, ao co...