A aula já havia acabado, Diana resolveu ir para o campo, depois que ela conseguiu o cargo de apanhadora aquele era o lugar que ela se sentia melhor na escola, ela gostava de ficar analisando as vassouras de treinamento e ficar vendo os alunos do primeiro ano indo esperançosos abrir a caixa que guardava os balaços, a goles e o pomo de ouro.
Além disso, a maior parte do tempo não ia ninguém naquele horário, ela gostava de ficar ali escrevendo rascunhos de músicas.
Bernardo provavelmente era o único que sabia que ela ia para lá quando sumia, não porque ela havia contado para ele, mas porque ele sempre prestava atenção quando ele se afastava do grupo, e normalmente ele ia procura-la, as vezes ficava até olhando ela de longe, por mais que não se orgulhasse disso, se sentia um espião.
Porém naquele dia ele resolveu se aproximar, não aguentava mais ficar tão longe. Ele decidiu não chegar tão discretamente, não queria assusta-la, e assim ele fez, quando estava se aproximando ela percebeu a sua presença, sentando-se na arquibancada, Bernardo sentou-se ao lado dela.
- Você gosta mesmo de quadribol, né? - ele pergunta e ela ri.
- Eu quase nasci em um campo de quadribol. - ela diz e ele arregala os olhos, fazendo ela rir mais ainda - Era dia de jogo, como a minha mãe não podia jogar ela foi assistir, e acabou entrando em trabalho de parto, mas relaxa, deu tempo dela chegar no hospital.
- E provavelmente você aprendeu a voar antes mesmo de aprender a falar. - diz Bernardo e Diana assente.
- Meu primeiro presente foi uma vassoura para crianças. - ela diz, cruzando as pernas - Eu amava aquela vassoura, mas ela não voava mais do que um metro do chão.
- Se voasse provavelmente você já teria uma rachadura na testa, do jeito que é desastrada... - comenta Bernardo, Diana dá um tapa fraco no braço dele.
- Nem sou tão desastrada assim, eu tenho talento! - ela ri, se levantando - Nós temos que ir, já está escuro, se alguém nos ver aqui... já sabe.
Os dois se levantaram e ficaram se encarando, o coração de Diana começou a bater de maneira mais descompassada que o normal e a sua pele começou a arrepiar, ela respirou fundo e reuniu coragem para falar alguma coisa.
- Sabe Bê, eu estou com muita vontade de te dar um beijo agora, e se você não estiver com vontade também, você podia avisar né? Porque ai... - ela fala, porém Bernardo a interrompe, passando a sua mão pela nuca dela e puxando-a mais para perto, unindo os seus lábios.
Diana segurou o rosto dele com as duas mãos, ele segurava ela pela nuca e com a mão livre apertava a sua cintura, foi um beijo rápido, porém especial, Diana conseguia sentir o batimento acelerado de Bernardo sincronizar com o seu.
Mesmo tendo acabado o beijo os dois não se afastaram, Diana prosseguiu com os olhos fechados, esperando a sua respiração voltar ao normal, então Bernardo sorriu segurando o rosto dela, forçando-a a olhar para ele.
- Vamos voltar para a comunal agora? - ele sugere e ela assente.
- Quer apostar quanto que quando chegarmos lá vai ser uma enxurrada de perguntas? - fala Diana e Bernardo ri.
- Quase uma entrevista, mas a gente dá um jeito. - ele diz dando de ombros, e juntos eles voltaram para a comunal.
*** * ***
***
Hihihi
Esse capítulo foi revisado qualquer erro e/ou furo por favor entrar em contato.
~Ana Maressa
VOCÊ ESTÁ LENDO
Raridade Mágica
Fantasy*Ficção inspirada no universo de J.K ROWLING (Castelo Bruxo) e no univero de RICK RIORDAN (Acampamento Meio-Sangue)* °-LIVRO EM REVISÃO, PERDOEM OS ERROS-° Laís Illary era uma garota que realizava algumas coisas um pouco diferente das outras, ao co...