Capítulo Vinte e Um

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Eu não poderia estar mais feliz, as coisas estavam finalmente começando a dar certo, e não estou me referindo ao Luke, e sim num contexto geral. Meu pai estava feliz com a minha nota na prova, — uma nota que não foi justa, mas necessária — o Luke ia poder ir na reunião comigo e o papai, o que me faz pensar que talvez ele precise de um documento por enquanto, quanto tempo será que isso vai rolar? O que vai acontecer depois?

— Jules, levanta! — A Flynn disse me tirando dos meus pensamentos. — Para de sonhar acordada e vamos, temos aula. — Ela puxou minha coberta me fazendo rir.

Quando eu fui ver meu celular ontem já tinha quinhentas mensagem e ligações, quando eu ia responder ela já estava na porta querendo saber o que tinha acontecido e como foi meu "encontro" com o Luke. Resumo da história, ela passou a noite aqui em casa pra me vigiar, ela disse que eu poderia querer "fugir de noite pra dar uns beijos em um fantasma não fantasma", como se eu realmente tivesse coragem de fazer isso.

— Ok... Ok... Eu posso tomar um banho pelo menos? — Perguntei sentando na cama.

— Não, já estamos atrasadas. — Ela disse me jogando uma camisa.

— Você sempre diz isso, Flynn, não vou acreditar dessa vez! — Me espreguicei.

— Olha o celular então princesa, estava tão no País das maravilhas que nem percebeu o tempo passando. — Admito que gelei, ela nunca disse pra eu olhar o celular quando dizia que eu estava atrasada.

— Por que você não me chamou? — Pulei da cama, estávamos vinte minutos atrasadas, meu pai vai me matar, pera, cadê meu pai?

— Vou te esperar lá em baixo. — A Flynn disse saindo do quarto.

Me troquei o mais rápido que eu consegui, arrumei meu cabelo como deu, peguei minha mochila e joguei nas costas, guardei o celular no bolso da minha calça e antes de sair peguei o porta-retrato na minha cômoda e sorri olhando a foto.

— Bom dia, mamãe, é hoje que tudo vai dar certo! — Disse olhando a foto em que estávamos num campo de dálias e dei um beijo na minha mãe colocando a foto no lugar e desci correndo.

Meu pai estava preparando o café e a Flynn e o Carlos ajudando a colocar a mesa como se nada tivesse acontecido.

— Bom dia, hija. — Meu pai sorriu pra mim, alguém morreu e eu não to sabendo?!

— Bom dia... Desculpa o atraso pai, prometo que...

— Não se preocupe, a Flynn nos contou o que aconteceu. — Ele disse me interrompendo.

— Que bom que ela.... — Eu fiz uma pausa, ela o que? — O-O que exatamente ela contou? — Direcionei meu olhar para a garota que fingia não Estar ouvindo nada, eu vou matar a Flynn.

— Sobre seu encontro. Eu sinto muito que não tenha dado certo.

— Aaaaah, isso... É triste mesmo... — Tentei entrar na mentira.

— Se quiser eu posso pegar ele! Ninguém magoa a minha irmã e... — O Carlos começou.

— Opa, opa, calma campeão, não vai pegar ninguém! — Meu pai riu colocando as torrada na mesa.

— Relaxa, Carlos, ta tudo bem, acontece... — A Flynn disse rindo, ela com certeza ta amando isso tudo.

— Enfim... O cheiro está ótimo pai, é bacon no fogo? — Perguntei ao sentir o cheiro de algo queimando.

Julie And The Phantoms: This Band Is Back (EM HIATUS PARA ALGUMAS ALTERAÇÕES)Onde histórias criam vida. Descubra agora