AMINIMIGOS -bughead

Prólogo

Alice Cooper e Gladys Jones, duas amigas desde crianças, que cresceram na vasta e agitada cidade de Nova York.

Viveram juntas, se formaram, e aos cinte e sete anos, tiveram suas vidas viradas do avesso.

Uma delas separada recentemente, e a outra viúva, se descobrem grávidas ao mesmo tempo, e se mudam para um apartamento em frente a praia, onde dividiriam o aluguel e as dispesas das crianças.

Alice, a jovem estudante de medicina e barista em meio período, loira dos olhos claros e corpo escultural, deu a luz à Elizabeth, uma menininha de pele clara como a neve e olhos semelhantes a diamantes.

Gladys Jones, a assistente de cozinha de um badalado restaurante da cidade, cabelos curtis e castanhos e olhos vivos e pequenos, deu a puz à Jughead, um menino agitado desde o berço, do cabelo escuro como a noite e o lhos brilhantes.

Vejam algo irônico: eles nasceram no mesmo dia.

E algo ainda mais irônico: eles se odiavam desde o dia em que nasceram.

-Eu não sei o que tem de errado com ele! -Gladys agitava o pequeno Jughead em seu colo, que não parava de berrar- Já tentei dar leite e ele não quer, troquei a fralda, fiz arrotar...

As duas amigas tinham acabado de chegar do hospital, logo após o nascimentos de seus filhos.

O problema é, desde que elas se encontraram na porta do hospital para voltarem ao seu lar, as duas crianças não pararam de chorar.

-Betty, minha princesa, explica para a mamãe o que você quer que eu faça! -ela implorou à pequena menina em seu colo. O rosto da garotinha estava vermelho e lágrimas não paravam de jorrar de seus pequenos olhos redondos.

-O que eles tem? Estavam tão quietos quando seguiam os corredores do hospital... -Gladys murmurou, os olhos marejados de cansaço. Não conseguia entender; por que não paravam de chorar? Parecia até que eles estavam zangados com algo... espera. Será?- Alice, -ela se virou para a sua amiga, que estava sentada ao seu lado na sala. A teoria fazia sentido, não fazia? Desde que elas juntaram os bebês, eles choravam como se estivessem sendo terrivelmente torturados.- Levanta e vai para a poltrona.

-O que..? -a amiga a olhou confusa mas obedeceu. E, confirmando sua teoria... o choro diminuiu um pouco.

-Não pode ser... -ela disse rindo.- Vai para o seu quarto. -ela pediu e a amiga o fez. O choro de ambas as crianças cessou. As duas mulheres riram de nervoso- Agora volta aqui.

Alice apareceu com a pequena no volo, chegando perto da amiga, e os dois pequenos voltaram a berrar enlouquecidamente.

-Não é possível...

-Esses dois se odeiam. -ambas se olharam meio nervosas.

E se você acha que essa intriga deles parou por aí, ficaria surpresa ao saber que, não houve um dia em suas vidas em que eles não se odiassem ao menos um pouco.

Foram criados como dois irmãos, brigando como cão e gato, dentro daquele apartamento de duas suítes e dois quartos com um banheiro compartilhado, os quais (adivinhe) foram ocupados pelos dois brigões.

Uma vida de richas a intrigas, que, assim que duas mães dessem um basta e partissem em uma viagem longe de seus filhotes encrenqueiros, mudaria completamente.