AMINIMIGOS -bughead

Capítulo 25

-Aiii, cadê esse motoboy que não chega?! -Betty exclamou, se jogando no sofá- Morreu esse bendito?!

-Aiiii, não sei! -Jughead se jogou em cima dela.

-Uff! -ela soltou com o peso do moreno.

-Vai, não sou tão pesado! -ele riu. E ela sorriu.

-Não tanto. -ele se ajustou em cima dela, beijando a ponta do nariz da loira.

Os dois passaram algum tempo no sofá, aos beijos, até que a loira empurrou o o rosto do moreno para cima:

-Eu estou com fome! -ela gemeu, curvando o pescoço.

-A gente já pediu a pizza!

-Mas ela não chega! -o olhar da Betty era semelhante ao de uma criancinha que estava fazendo manha. Ele riu, apertando de leve o nariz da namorada:

-Te amo. -ele disse.

-Eu sei. -ela torceu a boca, e então riu.

-Não vai dizer que me ama? -ele franziu a testa, brincando. A loira colou os lábios e torceu o nariz, fazendo que não.

-Uh-uhm. -negou.

-Ah é? -ela riu- Diz que me ama!

-Não! -ela riu.

-Diz que me ama! -começou a fazer cócegas na loira.

-Não, não, para! Isso não vale..! -ela gargalhava.

-Diz que me ama e eu paro! -ele fazia sem piedade.

-Eu te amo! Te amo muito!

-Diz que eu sou incrível!

-Você é mais que incrível, é topzera! -ela riu, e ele parou. Então ela sorriu, o puxando para um beijo- Eu te amo.

Mais alguns beijos, quando Jughead pergunta, se sentando:

-O que você ama sobre mim?

Ela também se sentou, pensativa.

-Eu amo quando você morde o lábio inferior... -ela sorriu, tocando com o polegar no lábio do moreno- Amo a sua voz rouca de sono. Amo quando você me manda mensagem do seu quarto dizendo que estamos muito distantes. Amo quando você pega na minha mão, do nada, sem aviso prévio. Amo quando você me diz que sou linda. Amo sua bunda, durinha e torneada. -ela sorriu ainda mais- Amo quando você sorri, com uma viradinha de olho e dada de ombros espontânea. -ele sorriu, fazendo o gesto descrito pela loira- Amo quando eu acordo e você está cozinhando só de cueca. -ele abriu um sorriso malicioso- Amo quando você diz que me ama. Amo ver você dormir. Amo quando você me chama de amor. Amo dormir com você, abraçadinho. Amo quando você puxa minha cintura e me beija. D já disse que amo sua bunda? -ekes riram e ela pegou na mão dele- Amo tudo em você. Tudo. -ela sorriu, os olhos marejados de emoção.

-Assim você vai me fazer chorar, amor! -ela riu baixinho.

-E eu? O que você ama sobre mim?

Ele sorriu, como se tivesse a resposta na ponta da língua havia tempos.

-Eu amo assistir você se trocar. Amo escutar sua risada. Amo seus olhos. Amo seu corpo. Amo sua bunda. -ela riu- Amo ouvir você cantar. Amo ver você jogar futebol, e amo como você me enche de orgulho. Amo ver alguma coisa na rua, ou na internet, e pensar em você. Amo as escapadas que você dá até o meu quarto no meio da noite. Amo seu abraço, e como ele é um porto seguro para mim. Amo nossas conversas, e nossas brincadeiras; até as mais estúpidas. Amo o quão linda você fica quando está brava. Amo o fato de você ser ao mesmo tempo minha namorada e melhor amiga. Amo como posso confiar em você. Amo como você consegue me levar à loucura sem nem fazer nada, só... existir! -eles riram- Amo seu sorriso, seu cabelo, e amo soltar ele do rabo de cavalo. Amo te assistir passear pelo apartamento com as minhas camisetas, vestindo só elas e uma calcinha. Amo o quanto você é bondosa, generosa, e doce. Amo como você cuida das pessoas. Amo como é divertida, engraçada e simpática. Amo como você consegue arrancar um sorriso de mim mesmo nos piores momentos. Amo principalmente o quão forte você é. Amo você tanto que dói. É engraçado, por que estamos juntas há, o que, um mês e duas semanas? -Betty assentiu, sorrindo- E ainda assim te amo mais do que jamais amei algo ou alguém. Acho que isso tem a ver com o fato de que, no fundo, eu sempre fui apaixonado por você. E me dói tanto não ter me tocado antes... por que, se tivesse, não teria te feito passar por muita coisa. Eu me odeio por saber que um dia machuquei.

Uma lágrima de emoção escorreu pela bochecha da loira, e ele deu um risinho, a secando:

-Ei..! O que foi..? -ele a puxou para seu colo, e ela se aninhou nele.

-Você é maravilhoso... eu não sei o que fiz para merecer você. -ela sorriu.

-Ei, você é.. -bem nessa hora o interfone tocou na cozinha, e Betty jogou Jughead longe:

-A pizza!!!! -ela correu para o interfone, batendo palmas. Atendeu e voou saltitante pela sala, indo em direção à porta- Vou lá buscar.

-Mas a gente estava em um momento tão bom... -ele falou.

-Eu te amo, Jug, mas eu amo mais comida. -ela falou séria, e deu um pulinho, abrindo a porta e indo para o corredor.

-Não acredito... -ele sussurrou, rindo.

-QUE FOME! -ela gritou ao bater a porta- Pizza, meu amor, eu já estou indo! -Jughead escutou a loira gritar no corredor.

O moreno riu alto, se divertindo com a loucura da namorada.