Let's Marvin Gaye and get it on
You got the healing that I want
Just like they say it in the song
Until the dawn, let's Marvin Gaye and get it onWe got this king size to ourselves
Don't have to share with no one else
Don't keep your secrets to yourself
It's karma sutra show and tell
Woah, there's loving in your eyes
That pulls me closer
It's so subtle, I'm in trouble
But I'd love to be in trouble with you•••
Vamos dar uma de Marvin Gaye e mandar ver
Você tem a cura que eu quero
Assim como eles dizem na música
Até o amanhecer, vamos dar uma de Marvin Gaye e mandar verTemos essa cama grande só para nós
Não temos que dividir com mais ninguém
Não fique guardando seus segredos
É uma demonstração e aula de kama sutra
Tem um amor nos seus olhos
Que me puxa para mais perto
É tão sutil, eu estou em apuros
Mas eu adoraria estar em apuros com vocêBetty e Jughead dividiram uma deliciosa noite carinhos e conchinha; depois de devorarem um monte de tralha e maratonar sua série preferia. Depois de tanto comer, os dois estavam exaustos, e caíram na cama; especificamente na de Elizabeth.
No dia seguinte, ela acordou antes do moreno, e saiu para correr. Ela estava começando a gostar do hábito que havia tomado somente para poder controlar o próprio peso; enquanto corria, parecia que o mundo ao seu redor desaparecia lentamente.
Tudo era tão bom; a brisa em seu rosto, o gingado de sua corrida, a vista...
Não estava tão longe de casa, provavelmente à uma rua de seu prédio. Na verdade, já conseguia ver seu prédio, cinza e gigantesco, riscando o céu, quando, de repente, sentiu um baque; e seu corpo se estatelou no chão.
Rolou pela calçada, se ralando inteira. Depois de alguns segundos largada no chão, se levantou lentamente. Graças à deus não havia mais ninguém na rua naquele horário. Olhou para as mãos, que estavam raladas e vermelhas. Tinha rasgado a calça legging, e seu rosto ardia -a loira tinha certeza de que havia machucado o rosto na queda.
Marchando como um zumbi, lenta e manca, ela andou até seu prédio e entrou. Assim que abriu a porta, escutou um exagerado:
-AI MEU DEUS! -o moreno pulou do encosto do sofá em direção à loira- O que aconteceu?!
-Eu me machuquei...
-Eu percebi... -ele ironizou- Mas como?!
-Eu caí quando estava correndo de volta pra casa e tropecei, saí rolando na calçada e me estatelei inteira.
Jughead segurou uma risada, fazendo um som profundo com a garganta, parecendo hm rugido:
-Não ri da minha desgraça!
-Não to rindo... -ele deu mais um rugido, então a encarou. Tampou a boca:
-Para!!! -ela se virou, escondendo o rosto dele.
-Desculpa! -ela correu até o espelho da sala, e deu um grito.
-Meu rosto!!! -choramingou. O nariz da loira estava ralado, seu queixo estava sangrando, uma ferida grande na ponta, a bochecha direita com um leve ralado e o lado direito da testa todo arranhado, também sangrando. Estava tudo ardendo.
-Calma. -Jughead a acalmou- Eu vou cuidar de você. -ele a arrastou pela sala e a jogou no sofá- Relaxe, que o doutor Jughead vai fazer milagres com esse seu rostinho lindo defeituoso.
Betty riu. Ele foi até o banheiro e voltou com uma caixinha de primeiros socorros e um chapeuzinho de uma fantasia de enfermeira (que Betty tinha usado no Halloween dos seus sete anos) na cabeça.
Ele se ajoelhou em frente a ela, que estava sentada no sofá, e sorriu:
-Vamos dar grandes inspiradas e expiradas. Vamos lá... -Jughead fez uma voz feminina e esganiçada, e Elizabeth riu- Anda logo e respira, garota! -deu um tapa no joelho da menina- Um, dois, um, dois... -ele suspirou e expirou junto da menina. Então, abriu a caixa de primeiros socorros- Agora pode arder um pouco.
Pegou as mãos da menina e um pequeno porém infernal spray; mertiolate.
-Não, não... -sussurrou.
-Sim, sim... -ele assentiu espirrando o spray.
-Porra! -ela gritou- Isso arde pra cacete..! -falou baixinho. Uma lágrima escorreu seu rosto.
-Calma, calma, o pior já passou... -ele pegou um algodão e sogou soro- Agora vamos cuidar do rosto danificado. -ele a analisou com os olhos semicerrados, uma expressão de deboche afeminado- Precisamos de tratamento urgente por que do jeito que sua cara está, pelamor...
-Idiota! -ela lhe deu um empurrãozinho, rindo.
-Eu estou brincando. -ele sorriu meigamente- Você continua linda.
Ela ruborizou, lhe dando um selinho. Deixou que o moreno passasse o algodão, sem reclamar, apesar de doer.
Depois de limpar tudo, ele passou uma gaze com iodo. Percorreu os traços da loira com delicadeza, para não machucar. Retocou o iodo, e trocou a gaze, jogando a usada na caixinha branca com o símbolo de uma cruz vermelha. Ele sorriu para ela, e riu por dentro, com a constatação de que mesmo toda estrupiada e machucada, ela conseguia mesmo continuar linda.
Ela, se deixou ser cuidada pelo moreno. E enquanto o fazia, a loira se perdeu nos olhos do moreno. Tão profundos...
Ela poderia mergulhar nele e nadar para sempre, sem nunca se enjoar. Ela nunca se enjoaria dele. Ele era tão bom para ela, sendo seu amigo, parceiro, bobo da corte... a animado quando precisava, a protegendo, sempre botando um sorriso no seu rosto, sempre lá para ela...
-Eu te amo. -ela falou, e o moreno sorriu.
-O que?
-Eu te amo, Jughead. -ela sorriu ainda mais. Ele baixou a mão do rosto da menina e jogou a gaze na caixinha de plástico branca. A encarou por um momento, e por fim, concluiu com um sorriso:
-Eu também te amo.
Ela deu um risinho tímido, se aproximando lentamente dos lábios do moreno. Finalmente os selou aos seus, o puxando para perto:
-Eu te amo. -ele sussurrou- Eu te amo, Elizabeth Cooper.
VOCÊ ESTÁ LENDO
AMINIMIGOS -bughead
Genç KurguSinopse: "Alice Cooper e Gladys Jones, duas amigas desde crianças, que cresceram na vasta e agitada cidade de Nova York. Viveram juntas, se formaram, e aos vinte e sete anos, tiveram suas vidas viradas do avesso. Uma delas separada recentemente, e a...