𝐧𝐢𝐧𝐞

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oi gente!

queria agradecer à @fokkusuna no tt que me deu a inspiração pra esse cap, obrigada lidna, salvo minha vida!!

e mostrar essa fanart linda d @chillbill.2 no tiktok!!! ficou linda, obrigada!!

Aviso de gatilho: tortura e violência extrema.

Encarando a estrada de terra na sua frente, apenas iluminada pelos faróis do carro, Kenma acendeu um cigarro, abrindo o vidro do carro e soltando a fumaça pro lado de fora. Entrou em alerta ao ouvir um barulho no mato em volta da estrada, mandando Adan desligar os faróis.

— O que é, chefe?

— Shh, quieto. – colocou o indicador no meio dos lábios, prestando mais atenção aos sons em sua volta.

Adan diminuiu a velocidade do carro, indo o mais devagar que conseguia. Quando as luzes iluminaram seu rosto, Kenma conseguiu contar vinte homens antes de sua visão começar a doer pelas lanternas. Havia uma barragem de carros a sua frente, o que obrigou Adan a parar o carro. Todos os homens estavam armados, mas apenas com fuzis, não vestiam nada além de regatas e blusas, junto com shorts e calças jeans.

— Saiam dessa porra de carro! – um deles gritou, apontando a arma.

— Adan... – Kenma o chamou com a voz serena e baixa. – Nós vamos fazer o que eles estão mandando, não conteste, não brigue, só faça.

— Mas podemos cuidar deles, chefe! Não são tantos.

— Pense direito. Os que estão na nossa frente não são os únicos, Adan, então só faça o que eu digo.

— C-certo.

Os dois saíram lentamente do carro, com as mãos para cima e atrás da cabeça. Foram revistados e desarmados, panos pretos cobriram suas cabeças, sendo forçados a entrar em um dos carros. A viagem foi longa e silenciosa, Kenma conseguiu perceber que não saíram da estrada de terra em momento algum. Os homens que estavam no carro junto dos dois, apenas diziam o básico, nada que Kenma conseguisse entender, seu português não era dos melhores.

Foram puxados para fora do carro, empurrados por alguns metros antes de os sentarem em cadeiras, amarrando as mãos na parte de trás e os pés, tirando o pano de seus rostos. Era como uma garagem, o portão estava aberto, os deixando de costas para o lado de fora. O lugar tinha vários químicos, galões de gasolinas, mesas espalhadas, com luzes em cima de cada uma.

— Adan, seu português ainda é bom?

— Razoável, ainda consigo entender o que eles falam. Onde estamos?

— Na mesma região, talvez até o mesmo bairro, não fomos longe. – explicou, respirando fundo. – Aqui é um laboratório de cocaína. Um bem ruim.

— Porra. O que faremos?

— Eu... – Kenma encarou o chão, desistindo de falar quando abriu a boca. – Não sei. Devia ter pensado nisso, fomos muito apressados, Adan. – suspirou, fechando os olhos, sentindo a cabeça latejar.

— Acho que fizemos o certo, chefe, podia acontecer merda em qualquer situação. Não tem porque se arrepender agora.

— Nos não vamos morrer aqui. – afirmou, olhando pro garoto, que sorriu pequeno. – Não podemos morrer aqui.

— Eu confio em você, chefe, pode demorar o tempo que for, eu sei que vai dar um jeito da gente sair daqui. – sua voz soou relaxada, se acomodando o máximo que podia na cadeira.

Kenma levantou a cabeça quando a porta se abriu brutalmente, dois homens entraram, não estavam com armas em mãos, mas não pareciam nada amigáveis.

𝐃𝐎 𝐍𝐎𝐓 𝐅𝐎𝐑𝐆𝐄𝐓, kozume kenmaOnde histórias criam vida. Descubra agora