𝐃𝐎 𝐍𝐎𝐓 𝐅𝐎𝐑𝐆𝐄𝐓, kozume kenma

t w e l v e

!!!kinky kenma!!!!

— O que acha de testar algo novo? - Kenma sussurrou no seu ouvido.

Vocês se encontravam na mesma posição, você em seu colo e ele tinha as duas mãos alisando suas costas, enquanto os lábios beijavam seu pescoço e você vez ou outra puxava seu cabelo pra trás, iniciando um beijo lento e transbordando segundas intenções. Você não sabia o que estava fazendo com ele, não era do seu costume passar tanto tempo assim com um cara só, mas você não tinha vontade nenhuma de ir embora.

— O que é esse algo novo? - você perguntou com a voz baixa, encarando ele.

— Levanta. - ele pediu, dando um tapinha fraco na sua bunda.

Você fez o que ele disse e ele levantou logo atrás, indicando com a cabeça que era pra você ir atrás dele. Vocês andaram até o fim do corredor, indo pro quarto dele. Assim que entraram, ele trancou a porta, ligando a luz LED e entrando no closet, voltando com uma bolsa preta enorme de lá, a jogando no chão.

— Sabe o que é bondage? - você assentiu, receosa. É parte do bdsm, onde priva alguns movimentos ou algum sentido da pessoa, com intuitos sexuais. 

— Você vai me amarrar e me bater? - você brincou, indo até ele. Kenma deu risada, colocando as mãos na sua cintura e aproximando os rostos.

— Não. Eu vou te amarrar e a única coisa que você vai sentir é prazer. - Kenma disse, colocando seu cabelo de lado e dando um beijo no seu pescoço. - Precisa de uma palavra de segurança.

— Mas pra quê? Acabou de dizer que não vou apanhar.

— Talvez precise. Só escolha.

— Hm...- você entortou a boca, passeando com os olhos pelo quarto. - Manteiga. - Kenma fez uma careta. - Que? Eu gosto como soa.

— Entendi. - Kenma riu fraco. - Levante os braços.

Você fez o que ele mandou e Kenma se livrou da blusa que você usava, te deixando nua por completo já que era a sua única peça de roupa, ele ainda continuava apenas com a calça e sem camisa, os cabelos agora estavam soltos. Kenma abriu a bolsa, tirando de lá cordas pretas, as quais ele te amarrou em cada ponta da cama, apertou duas em suas coxas também, ele disse que gostava de como ficava marcado depois. 

Kenma suspirou, passando os olhos por cada parte do seu corpo, você provavelmente estaria envergonhada se não tivesse fumado o baseado. Kenma colocou um vibrador na sua intimidade, na exata localização do seu clitóris. Você mordeu os lábios, vendo ele pegar um controle e se sentar na cadeira, na sua lateral. 

— Não quero ouvir um som vindo de você, certo? Só quando eu te perguntar alguma coisa, mas você não pode gemer, [Nome].

— E se eu fizer?

— Vai se arrepender. - ele mantinha a voz baixa e suave a todo tempo, o jeito que ele falava com você chegava até ser doce. - Agora... vamos conversar.

Kenma se acomodou mais na cadeira, pegando o controle do brinquedo, colocando um braço em cada descanso da cadeira e te encarando, com um sorriso malicioso no rosto. Ele colocou na velocidade mínima de começo, não era complicado ficar quieta, mas você não conseguia parar de querer mexer suas pernas e sua boca já estava ficando dolorida por comprimir os lábios.

— Eu nunca entendi como você e Kuroo se conheceram. - Kenma suspirou. - Que tal você me contar, [Nome]? - ele te encarava curioso, e se inclinando pra frente, colocando o cotovelo em um joelho e a cabeça apoiada na mão. Você o xingava tanto mentalmente que se perdia nos pensamentos.

— Então... - você respirou fundo. - N-no dia que a gente se conheceu... - você engoliu seco, fechando os olhos com força. - E-ele veio falar comig... -  você foi interrompida quando Kenma aumentou a velocidade, tirando um gemido seu.