Iludida.

Capítulo 31

Atualização dupla por aqui em pessoal, gostaram??

Oi pessoal, hoje eu resolvi escrever na parte de cima dos capítulos. O quê acharam do capítulo anterior?

Me parece que as coisas realmente estão feias no trabalho de Arthur.

Primeiramente eu devo pedir perdão a vocês, por ter ficado tanto tempo sem atualizar, me desculpem. Eu estava passando por uma série de problemas pessoais, e eu não queria trazer minhas frustrações para cá. Agora já me recuperei e estou bem, para continuar postando e terminar essa história que tanta gente gosta.

Eu queria dedicar esse capítulo á  c1r2i5t3i6 em todos os capítulos ela comenta me dando forças, e vontade para continuar. Obrigada de verdade. Cada vez que leio seus comentários, eu fico muito, muito feliz por saber que você gosta das coisas que eu escrevo.

Agora chega de enrolar né, sem mais delongas, aproveitem o capítulo de hoje!

Obs: meu próximo capítulo também será dedicado a uma outra leitora, que me dá muita força para continuar escrevendo, em cada comentário dela. Bjs, e até a próxima 😘

- X -

Charlotte narrando:

Encarei Arthur que estava na outra ponta da mesa, seus ombros estavam caídos e ele parecia tão cansado fisicamente.

Abel não parava de lhe fazer perguntas, se fosse em uma outra época, eu tenho certeza que o mais velho teria perdido a paciência com minha criança.

Mas agora, ele me parece calmo até demais, dando a atenção que meu precioso merece, e o respondendo com felicidade, mesmo que ele pareça estar bem triste.

Suas roupas ainda são do uniforme que ele utiliza no trabalho. Talvez se eu o oferecer um banho quente, e uma muda de roupa... Ele possa melhorar. Não vai custar nada! Até porque, Abel parece estar gostando bastante da companhia de Arthur. Ele não é de um todo tão ruim.

Ele amadureceu bastante, e isso é muito bom para ele mesmo.

Arth: ... e então eu corri tanto, que dei de cara na certa com a minha bike.- fez uma pausa dramática, me tirando dos devaneios desnecessários.- eu fiquei todo ralado, e desde então, nunca mais andei de bicicleta sem freio.- meu filho soltou uma gargalhada com a história de Arthur. E eu apenas balancei a cabeça, fingindo prestar atenção nele.

Minha cabeça está rodando tanto. Eu estou com medo dos meus próprios sentimentos adormecidos... Quer dizer, sentimentos que eu achava que estavam adormecidos.

Depois do episódio do banheiro, eu estou cada segundo pensando mais sobre isso. Eu não posso ter ficado tão balançada com a minha volta para o Brasil desse jeito.

Eu sempre soube que esse momento iria surgir... O momento de contar toda a verdade para ele. Mas eu achei que só seria isso, eu não achei que poderia voltar a me envolver com Arthur, além disso meu filho também está no meio disso tudo.

Não estou falando só de meus sentimentos, e sim dos sentimentos do meu precioso também.

Ele é uma criança tão alegre e gentil. Não merece sofrer nenhum mal que esse mundo tem a lhe oferece. Não mesmo.