Capítulo 22

757 54 6
                                        

Arthur:

Depois de limpar toda aquela bagunça que a mulher mesmo causou, sentei no chão exausto.

Abel: Aí, tô cansado.- sorri para ele.

Arth: Você não fez quase nada moleque.- baguncei os fios ruivos dele.

Abel: Mas é porque eu sou muito pequeno, aí eu canso mais rápido.- se justificou.- eu vou para o meu quarto tomar banho, eu acho que a mamãe tem algumas roupas de homens lá em cima, pede ela.- ordenou antes de ir para o seu quarto.

Caminhei lentamente até o quarto de Charlotte, abri a porta e ela estava incrivelmente gostosa, vestindo uma lingerie rosa.

Lotte: O quê faz aqui Arthur? Não sabe bater na porta?.- perguntou tentando se cobrir com a toalha.

Arth: Está querendo esconder o que aí? Eu já vi tudo.- falei me aproximando.

Puxei a toalha que ela tentou se cobrir.

Arth: Gostosa.- murmurei puxando ela para um beijo.

Meu pau começou a dar sinais de vida. Minha ruivinha me deixa de quatro por ela.

Lotte: Mesmo se eu quisesse, não podemos fazer nada aqui... Abel está em casa, não quero que ele fique traumatizado.- que mulher estraga prazeres.

E só então me lembrei de um detalhe importante.

Arth: Tenho que te dizer uma coisa muito séria...- tomei coragem para enfim dizer.- eu quebrei a sua porta.- tenho certeza que só estou vivo agora, porque eu disse tudo muito rápido, e ela ainda está processando essa informação.

Lotte: Você o quê?.- ela piscou os grandes cílios três vezes.

Arth: Eu já vou ligar para alguém vim concertar. Se tivesse como eu mesmo concertava... Mas eu fiz um buraco na porta...- fiquei envergonhado com o seu olhar julgador sobre mim.

Mas porra! O garoto me ligou desesperado, falando para eu vir rápido, quer que eu pense o quê? Achei que tinha algum bandido fazendo os dois de reféns.

Não posso nem pensar nessa possibilidade, que já fico nervoso.

Eu não preciso olhar o resultado de um maldito exame de Dna, para saber que Abel é meu filho. Ele é a minha cara, e personalidade é igual a mim quando era menor.

Lotte: Você vai pagar a maldita porta.- falou emburrada.

Arth: Claro. É o mínimo que posso fazer. Além de ser tirado de dentro da minha casa às sete e alguma coisa da manhã, desesperado e sem nenhuma notícia de vocês.

Lotte: Você veio porquê quis.

Arth: Eu vim porque o garoto me ligou desesperado, achei que tinha alguém tentando entrar aqui ou sei lá. Você não pode me culpar por tentar proteger a minha família.- assim que disse a ultima frase, minha ruivinha me olhou atônita.

Lotte: Família?

Arth: Sim, vocês são a minha família Charlotte, ainda não percebeu?.- falei pegando em sua mão.- agora que você voltou, e me trouxe um filho, não deixarei que nada te tire de mim.- beijei sua mão.

Ela se afastou rapidamente.

Lotte: Acho melhor você ir embora.

Arth: O que? Não. Eu tenho que ficar e esperar eles trocarem a porta. Não vou deixar vocês tão vulneráveis aqui...

Iludida.Onde histórias criam vida. Descubra agora