Capítulo 37

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Hey pissual, tudo bem? Espero que sim.

Não se esqueçam de dar estrelinhas e comentarem, eu gosto de saber o quê vocês estão achando, beijinhos e até o próximo cap 😘

- X -

Chegou um momento de nossa noite, em que Arthur se deitou no sofá, com a cabeça no meu colo, e eu fazia cafuné em seus cabelos cheirosos.

Nossa noite estava passando até que lentamente, o filme estava na metade, e Arthur respirava profundamente, quase dormindo em meu colo, com meus carinhos. Observei seu rosto, ele está tão calmo, e lindo. 

Como alguém pode mexer tanto assim com o meu coração? Só de pensar em me afastar dele novamente, meu coração murcha e dói absurdamente, não gosto nem de pensar em tal possibilidade, mas não posso evitar. Sempre em algum cantinho do meu coração, eu imagino, que uma hora ele vai cansar de brincar de casinha, e vai embora. Deixando meu bebê de coração partido, e á mim...

Raiva, é isso que eu irei sentir, uma raiva imensa se ele fizer a gente sofrer desse jeito. Talvez eu até pague para algum lutador de box, socar esse rostinho bonito e perfeito dele, sim, talvez eu devesse. 

Mágoa, também irei sentir. Mágoa por ter me entregado inteiramente, para uma pessoa que no final, não irá querer ficar, e na primeira oportunidade sairá correndo, de mim e do meu filho. Dói tanto pensar nessas coisas.

Eu não quero me decepcionar novamente, com a mesma pessoa. Minha única vontade é ter um amor saudável. Meu parceiro deve me compreender, fazer-me sentir bem, cuidar muito bem do meu filho, e acima de tudo, o amor deverá prevalecer, e agora, a pergunta é: 

Arthur pode me dar isso tudo? Algo mais, ou algo menos? Ele vai cuidar da gente, e não vai desistir da nossa familia? O quê eu estou falando? Já estou incluindo ele na minha família? Fácil desse jeito? 

Ou talvez... Só talvez, eu esteja sendo rígida demais com ele. Mas eu não posso evitar ser assim, ele já me machucou muito, e eu tenho medo de me machucar de novo. Se bem que tem aquela famosa frase:

"Você não saberá, se não tentar"

Pois é do tentar que eu tenho medo, um medo absurdo que chega a...

Arth: Tudo bem?.- perguntou baixinho de olhos fechados, olhei para minha mão que estava em seu cabelo e me assustei. Minha mão apertava seu cabelo com força.

Lotte: Oh arthur, me desculpe, eu não queria.- aliviei meu aperto, passando a mão em seus cabelos, tentando abafar a dor que eu lhe causei.

Arth; Está tudo bem...- segurou em minha mão entrelaçando nossos dedos.- No quê você tanto pensa?.- pensei em mentir, é claro. Eu não posso simplesmente dizer na cara dele, que tenho dúvidas dos seus sentimentos por mim, né?

Lotte: Não é nada.- sorri amarelo. Ouvi o seu suspirar, e então ele se levantou, ainda sem soltar nossas mãos, ele deixou um beijo nelas,  e então me encarou profundamente.

Arth: Eu acho que sei o quê te incomoda.- disse se aproximando, nossos narizes quase se encostando.

Lotte: Sabe?.- encostei nossas testas. Ele fazia um carinho gostoso, com a mão livre em minha coxa.

Arth: Você está duvidando dos meus sentimentos por você.- abri a boca pronta para me defender, só que dela não saiu nada, fiquei em silêncio e ele interpretou bem.- Então é verdade? Você está duvidando? 

Lotte: Não me julgue... eu ainda tenho medo.- resolvi desabafar, afinal tudo se resolve na base da conversa, né?.- medo de um dia você acordar e dizer que não quer mais brincar de casinha, e ser pai, ou um marido amoroso.- ele tentou se defender mas eu não deixei, calei sua boca com meus dedos.- e aí você irá embora... E como eu fico? Como Abel fica? Sozinhos de novo? Não dá... Por isso demorei tanto para contar a abel que você é o pai dele, o medo de você o decepcionar me deixou cega.- suspirei me afastando de todos os seus toques.- Pode fazer o que quiser comigo, apenas não magoe ele, uma criança tão doce e educada, não merece sofrer assim.

Senti seus braços fortes me rodearem, seu abraço quentinho me deixando surpresa, mas me entreguei ao momento gostoso, de ter seu corpo tão perto do meu. Suspirei.

Arth: Eu entendo todas as suas inseguranças, de verdade. começou a falar, mexendo em minha costa, passando sua mão por ali, para cima e para baixo.- mas isso me deixa um pouquinho chateado... eu já disse com todas as palavras do mundo, que eu te amo, e quero estar com você  e com Abel. O quê mais falta para eu fazer? É só dizer que eu faço, tudo que você quiser. 

Tudo que eu quiser? Nossa, mas isso é muita coisa, eu posso pedir qualquer coisa que ele irá fazer? Pensei nesses últimos dias, onde Arthur está a cada dia mais tenso, toda vez que eu pergunto sobre seu trabalho, ele desconversa ou muda de assunto. Parece até estar me escondendo algo...

Se bem que se fosse um caso, em que ele não poderia contar, era só me dizer, certo? Custava dizer "assunto confidencial, não posso te contar nada sobre, por favor, não insista". 

Mas nem isso ele fez, e isso me faz sentir, como se ele estivesse escondendo uma coisa muito importante de mim, e isso me deixa extremamente nervosa e enganada.

Lotte: Eu apenas quero que você seja sincero, e não me esconda nada.- pedi depois de longos minutos em silêncio. Senti ele se enrijecer, me fazendo ter a confirmação que ele está sim, me escondendo algo.- Eu quero apenas a sua sinceridade.

Arth: Sim, eu posso fazer isso. Eu serei completamente sincero com você Charlotte, eu te amo!.- exclamou, capturando meus lábios em um beijo afobado e cheio de língua.

Nossas línguas trabalhavam juntas, tentando roubar a liderança do beijo. Suas mãos que estavam em minhas costas, passeavam por todo meu corpo, me fazendo sentir calafrios gostosos.

Gemi necessitada, quando ele apertou minha bunda fortemente, me puxando para seu colo.

Rebolei fraco, em cima de sua semi ereção, ele me apertava a cada rebolado, me obrigando ae esfregar nele mais forte.

Fui obrigada a parar nosso beijo quente, com mordidas e selinhos. Não podemos fazer nada aqui, Abel está dormindo no quarto dele.

Arth: Eu te amo.- sussurrou, quando separamos nossas bocas e respiramos profundamente, buscando por ar.

Lotte: Ahn... Eu...- sorri nervosa, fui pega de surpresa com essa declaração, e eu não me sinto totalmente pronta para dizer essas palavras de volta pra ele.

Arth: Tudo bem.- beijou minha testa.- você não precisa de dizer de volta, eu espero o seu tempo.- sorri e entrelacei nossos dedos.

Talvez eu esteja pronta para me entregar á esse homem novamente. Só talvez...


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