Iludida.

Capítulo 34

Oi oi pessoal tudo bem com vocês? Espero que sim.

Gostaram do capítulo anterior? O quê será que o futuro reserva para nossos protagonistas em?

Deixem eu perguntar para vocês, vocês preferem capítulo longos, ou curtos? Os últimos dois capítulos tem em média duas mil palavras. Este de hoje tem pouco mais de três mil, qual dos dois modelos vocês preferem??

Sem mais delongas, aproveitem o capítulo! Beijos😘

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Charlotte narrando:

Acordei mais disposta do quê o esperado. Arrumei minha cama e fiz minhas higienes matinais. Fui até a cozinha e preparei um ótimo café da manhã, com direito á panquecas e Nutella.

Um dia importante como esse não deveria passar em branco. Com a minha total coragem e medo, iremos contar toda a verdade para o pequeno Abel, que se vê a cada dia mais confuso com todos os acontecimentos recentes.

Faz mais de uma semana que Arthur veio aqui em casa, e jantou aqui. Aquela foi a única vez que trocamos beijos desesperados, nunca mais aconteceu novamente.

Arthur está a cada dia mais sobrecarregado com seu emprego, algo de ruim está acontecendo, mas ele não quer se abrir comigo.

Ele anda a cada dia mais afastado de nós, e por isso eu resolvi contar logo toda a verdade para Abel. Quem sabe assim, Arthur não toma um rumo na vida dele, e pare de afastar o próprio filho de seus cuidados.

Provavelmente, todo o seu estresse se deve pelo fato de um bandido muito perigoso ter fujido da cadeia. O nome dele é Mirante, e ele é um dos bandidos mais temidos de todo o país.

Mesmo não me contando nada, eu sei bem que ele está muito preocupado. No jornal só se fala disso. Algumas pessoas são alvos dele, e parece que o homem quer completar a sua vingança á qualquer custo.

Me espreguiçei antes de colocar as panquecas no prato de vidro, fiz chocolate quente para meu precioso e o esperei descer.

Uma hora dessas ele já deve estar acordando. Temos um dia cheio pela frente.

Peguei meu celular e resolvo ligar para Arthur. Avisar á ele para não esquecer do nosso encontro de hoje. No segundo toque ele atendeu.

"Alô?"

Não era sua voz grossa e rouca como de costume, dessa vez, era a voz de uma mulher. Voz fina, porém firme. Franzi o cenho, deve ser a mesma mulher que deixou a marca de batom nele. Sua namorada...

Senti uma pontada de dor em meu coração, mas ignorei quaisquer tipos de sentimentos, me colocando em modo robozinho.

"Alô, quem está falando?"

A mulher voltou a perguntar, já que eu não disse mais nenhuma palavra.

"Esse não é o número de celular do Arthur?"

"É sim, mas ele está no chuveiro agora..."

Ficamos em um silêncio constrangedor. Eu podia ouvir os batimentos do meu coração, e eles estavam acelerados.

"Quer deixar algum recado?"

A moça voltou a perguntar, me chamando de volta para a realidade.

"Sim, por favor. Diga á ele para não esquecer de seu compromisso com Abel"

E desliguei o telefone. Sem dar tempo da mulher que estava do outro lado da linha dizer alguma coisa.