Noah
O que esse maluco veio fazer na minha casa? Não que eu esteja reclamando, mas é que eu não fui trabalhar porque ele falo que eu não podia, e agora ele aparece aqui na minha porta?
Josh: Noah? - ele passa a mão na frente dos meus olhos me "despertando" - Eu posso entrar? - assenti abrindo espaço pra ele entrar.
- e essas flores?
Josh: ah, eu trouxe pra amassar, eu trouxe pra você. - olho para as muletas e ele entende que eu não posso segurar. - onde tem um vaso pra eu colocar?
- vem comigo. - ele me acompanha até a cozinha. - terceira porta, a esquerda. - mostro o armário e ele pega o vaso, leva até a pia e enche de agua, logo depois coloca as flores dentro.
Josh: o que você tava fazendo?
- eu tava começando a preparar o almoço.
Josh: ótimo, senta lá no sofá porquê eu vô fazer o almoço.
- pera, essa invasão é o que?
Josh: eu tô te ajudando, você não pode fazer muito esforço com o pé, lembra?
- e você sabe cozinhar, desde quando?
Josh: desde sempre, eu nunca tive muitos amigos então quando meus pais saiam e me deixavam em casa, eu e Joalin ficávamos cozinhando com a Mia e os outros empregados. - ele pega o frango e leva até a pia para começar e preparar e me sento em uma das cadeiras.
- você não fala muito da sua irmã. Não se dão bem?
Josh: muito pelo contrário, nos damos super bem, sempre fomos muito apegados e depois que crescemos e ela resolveu estudar longe nós separamos, ela sempre vem nos finais de ano mas volta depois.
- eu queria uma irmã ou um irmão, mas meu pai dizia que já era muito difícil sustentar nós três, e minha mãe dizia que não queria ter outro filho, por isso eles me deixavam brincar com os filhos dos vizinhos. Mas, no ensino fundamental eu conheci a Sina, e ela se tornou a irmã que eu nunca tive.
Josh: lembra que eu disse que queria conhecer a sua família?
- lembro, isso foi ontem a noite.
Josh: sim, então eu quero conhecer a Sina, já que ela é sua quase irmã.
- não, você não quer conhecer ela. - me levanto devagar e saio da cozinha indo até a sala.
Josh: porque não? De jeito que você e até a Heyoon me falam dela, ela parece uma pessoa legal. - ele me acompanha.
- legal até demais, Sina quando quer sabe ser intrometida.
Josh: e do que você tem medo?
- de que vocês se tornem melhores amigos e acabem destruindo o resto de sanidade que me resta. - sento no sofá e ligo a televisão em algum canal.
Josh: ou será que você tá com ciúme?
- da Sina? Aquela dali é mais homem que eu e você junto... Começando pelo monte de gente que ela já pegou, credo. - ele ri do meu tom de fala
Josh: ela pode não resistir a mim.
- você não é a cura gay dela Josh. E nem é tão irresistível assim.
Josh: não é o que você tá pensando aí dentro. - ele se aproxima apontando pra minha cabeça. - e eu posso não ser a cura gay dela, mas talvez eu seja a razão pra você ser. - ele me olhava com aqueles olhos azuis que me paralisavam e se aproximando, então seus lábios se chocam com os meus e começamos um beijo lento.
Vou me deitando pra trás no sofá e ele vai ficando por cima de mim, suas mãos vagavam pelo meu corpo, sem parar em nenhum lugar, o beijo foi se intensificando e talvez essa seja a hora, levei minhas mãos até sua camisa levantando a mesma, quando a falta de ar se fez presente, separamos as bocas respirando ofegante, um barulho fez com que nos assustassemos e ele correu para olhar o fogo.
Eu não acredito que se não fosse a merda desse fogão alarmoso a gente teria transado, pensando por esse ponto foi bom o fogão ter apitado, não sei se com o pé machucado e nó sofá seria um ótimo momento pra perder a virgindade. E aliás, teríamos que comer arroz queimado
[...]
O doía passou normal, na medida do possível, depois de quase queimar o almoço, Josh colocou a mesa e nos comemos, eu não sabia que ele cozinhava tão bem.
Lavamos a louça discutindo, ele não queria que eu lavasse, queria que eu ficasse deitado como se fosse algum doente.
Josh: que horas a Sina chega?
- as sete, então você vai sair antes pra não encontrar com ela.
Josh: que tal assistirmos um filme até ela chegar?
- não, você não vai conhecer ela.
Josh: ta bom eu saio antes dela chegar, mas dá tempo de assistir o filme, ainda são cinco horas.
- tá, mas eu escolho.
Josh: tudo bem, a casa é sua.
Demorei um tempo mas escolhi "Tudo e Todas As Coisas" filme ótimo para uma sexta feira a tarde. Deitei no sofá e Josh resolveu deitar no chão.
- Josh, o chão é duro.
Josh: pra mim tá ótimo.
- deita no outro sofá.
Josh: ja disse, aqui tá ótimo.
- deita aqui comigo.
Josh: achei que você não ia pedir. - ele sorri vitorioso e levanta do chão, deitando ao meu lado no sofá que quase não cabe nos dois.
Josh: eu acho que ficaria menos apertado se a gente ficasse abraçado.
- para de ser safado.
Josh: tô falando sério, faz assim... - ele pede para eu levantar e assim faço, deita de lado e pede para que eu deite a sua frente, ele me abraça por trás e encaixa sua perna entre as minhas.
Josh: viu, mais confortável, e assim você não cai.
Ele sorri vitorioso mas sua respiração na minha orelha está me arrepiando.
🔒*:.。*:゚・♡ Strange Love♡・゚:*。.:*🔒
N/A: Como a fic tá no fim eu vou começar a postar dia sim e dia não.
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𝕊𝕥𝕣𝕒𝕟𝕘𝕖 𝕃𝕠𝕧𝕖 - ℕ𝕠𝕤𝕙 (Em Revisão)
Roman d'amourNoah Urrea é um homem de 24 anos que sempre trabalhou pra ter tudo o que queria e nem sempre isso era possível, ao começar em seu novo emprego ele irá descobrir que nem sempre as coisas saem como combinado. Ele apenas planejava trabalhar, mas, um ce...