Any GabriellyO jantar havia sido maravilhoso e Josh não havia poupado elogios e, para falar a verdade, eu bem que merecia.
Ele vivia me trocando por trabalho, estava mais do que na hora de entender a mulher que tinha. E, sinceramente, eu adorava o cheiro do medo que ele sentia só de imaginar que poderia me perder.
Em determinado momento, Josh segurou minha mão por cima da mesa e a beijou com delicadeza.
No fundo de seu olhar, por trás das olheiras fundas das noites mal dormidas, ele ainda guardava em si a essência do homem romântico que havia me conquistado dia após dia. Eu tinha pensado sobre uma coisa em especial o dia inteiro e então resolvi falar:
-Preciso que me dê mais dinheiro.
Digo, por fora. Ele franziu o cenho.
- Mais dinheiro? Você precisa de algo?
-Não exatamente. - Pousei meu garfo ao lado do prato e respirei devagar. As crianças do orfanato vinham na minha mente o tempo inteiro. -Há um orfanato, não fica tão longe daqui. As crianças, Joshua, precisam de tantas coisas... É um lugar enorme, mas faltam cuidados, sem contar que eles vivem de doações que mal chegam. Eu queria muto ajudar, de verdade.
Meu marido se aprumou na cadeira e me estudou por alguns minutos.
-Um orfanato? E desde quando você se interessa por essas coisas? Você mesma disse que...
- Josh, por favor, me escuta...
Segurei suas mãos nas minhas e o fitei.
-Essas crianças precisam mesmo de ajuda. Aliás, de dentista também. Será que o doutor Payne, aquele seu amigo dentista, poderia fazer consultas periódicas?
-Mas...
-Eu realmente acho que deveríamos ajudar. Por favor.
- Amor, entenda, eu jamais me negaria a ajudar. Aliás, acho até muito bom, mas apenas fiquei confuso. Como ficou sabendo desse lugar? Desde quando você começou a querer saber dessas coisas?
Soltei sua mão e encostei-me à minha cadeira,lembrança de Noah tocando violão e me olhando me veio à mente. As crianças ao redor dele... O sorriso delas ao receber as comidas.
Eu nunca iria esquecer.
- Eu vi na internet. Uma conhecida me mandou e eu falei que iria ajudar e, até onde sei, tudo que você tem me pertence também, eu poderia simplesmente ir lá e pegar, mas resolvi compartilhar isso com você. Mas, de verdade, não gostei que você ficou me questionando.
Ele me encarou e depois notei que suas feições relaxaram.
-Eu não quis te aborrecer, só queria saber. E, se bem me conhece, sabe que eu jamais iria me opor. Na verdade, faço questão de ir com você até lá e doarmos uma boa quantia para a alimentação e a reforma. Também posso falar com o Payne e, quem sabe, conseguimos levar outros médicos.
Abri um sorriso enorme, mas o fechei imediatamente.
Ele queria ir comigo até lá, mas se fôssemos juntos... Não. Ele acabaria sabendo mais do que deveria.
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imoral [noany]
Fanfiction"permita-se envolver pelas imoralidades" 𝑨𝑫𝑨𝑷𝑻𝑨𝑪̧𝑨̃𝑶 𝑵𝑶𝑨𝑵𝒀 (todos os créditos vão para a autora original, AmandaYvina) #1- noany: 20/04 #2- noany: 24/04 #3- noany: 25/04