Operação Cupido (Mirandy - Intersexual)

13 - Medidas emergenciais

O som do chuveiro despertou Andy de seu sono leve, a mão foi instintivamente para o ventre, e não notando nenhum movimento, constatou que os bebês ainda dormiam. Era um alívio, quando acordados eles pareciam lutar boxe no útero dela.

Ela se levantou com cuidado para não acordá-los e caminhou a passos lentos até o banheiro, onde Miranda se banhava com o box aberto, a testa encostada na parede e a água quente batendo em suas costas, fazendo subir uma nuvem de vapor.

— Acordei você, meu amor? — Miranda sussurrou, sem sequer olhá-la.

— Como você sabe? Eu tenho certeza que não fiz nenhum barulho. — Andy protestou. Miranda se virou, expondo a frente de seu corpo, e sorriu vaidosa com o olhar da jovem passeando por suas curvas. — Como foi a reunião? — Andy despertou de seu transe, voltando a fitar o rosto de Miranda.

— Cansativa, como sempre. Vou ter que voltar para Londres no fim de semana para resolver algumas pendências, você vem comigo?

— Essa semana será difícil, sinto muito.

Miranda a olhou por alguns instantes, evitando expressar como estava se sentindo nos últimos meses. Ela não queria causar nenhuma perturbação à mulher grávida de suas filhas, então se concentrou em seu banho, fechando os olhos e deixando a água lavar suas preocupações.

Não demorou para ela sentir a ponta da barriga de Andy em suas costas, e braços longos e quentes envolveram sua cintura. O calor dos beijos de Andy em seu pescoço era realmente agradável. Muito agradável.

— Não gosto quando você fica assim. — Andy sussurrou e deixou mais um beijo lento no pescoço arrepiado de Miranda. — Introspectiva… Ensimesmada. Eu realmente gostaria de ir com você, mas agora é impossível, há tanto para fazer. Quando tudo se ajustar, nos mudamos definitivamente.

— Você promete? — Colocou suas mãos sobre as de Andrea.

— Eu prometo.

Miranda virou dentro dos braços dela e tocou seu rosto, admirando o brilho dos olhos castanhos antes de beijar delicadamente os lábios carnudos.

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O sol da Califórnia estava nascendo e a luz que começava a se espalhar pelo horizonte entrava pelas janelas do quarto, com suas cortinas parcialmente abertas.

Na cama, duas mulheres nuas se moviam em um ritmo suave e cuidadoso, Andrea de costas segurando na cabeceira da cama e Miranda beijando e mordiscando seu ombro enquanto arremetia dentro dela.

Fazendo um esforço para virar o rosto, Andy teve seus lábios capturados por Miranda e elas se beijaram desajeitadas, enquanto seus corpos se embalavam com uma crescente urgência. Os gemidos de Andy ficaram mais altos e ela mordeu o lábio de Miranda enquanto um orgasmo lhe atravessava.

Miranda a beijou repetidamente, deslizando as mãos com carinho pelo corpo de Andy, que deixou-se cair exausta na cama. Seus lábios migraram para os seios sensíveis, lambendo e chupando o mamilo rosado, as pontas dos dedos provocando com lentidão a intimidade melada.

A mistura de seus gozos deixaram que os dedos de Miranda escorregassem com facilidade para o interior apertado de Andy, e mais uma vez, ela estremeceu, cravando os dedos nos lençóis e mordendo forte o lábio. Quando ela abriu os olhos, Miranda sorria abertamente para ela, aquele sorriso que fazia o coração de Andy acelerar mais intensamente.