Chapter 10 - Mestiço

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A mídia—

Mais um hoje pq amo vocês🤍





- Se você é homem de verdade, me tire dessas cordas e me permita duelar com você de maneira digna e justa. – Eu disse com calma, tentando não me desesperar com as cordas apertando minha pele cada vez mais.

- Acha que sou idiota? – Ele revirou seus olhos e se aproximou. – Eu sei que você é a melhor aluna de feitiços, anjinho, melhor até que o mestiço do Riddle. – Mestiço?  Eu franzi a testa com suas palavras. – Oh, ele ainda não contou para você a pequena descoberta dele?

- Que descoberta? – Minha voz saiu firme, sem acreditar que Tom contaria algo para Trevor e esconderia de mim.

- Seu querido amigo é um mestiço, filho de um trouxa com uma bruxa. – Eu congelei ao ouvir suas palavras, meus pensamentos misturados em confusão.

- E como eu irei acreditar em você? – Eu tentei libertar meus pulsos discretamente, mas a corda queimou em minha carne. – Porra! – Não consegui segurar um xingamento pela dor.

- Quanto mais você tentar sair, mais irá se machucar. – Ele deu uma risada e apertou meu braço com força. – Eu estou sedento por ouvir você gritando e implorando para que eu pare de te torturar, pequeno Anjo. Você não tem noção do quanto quero ver você sangrando e caída na minha frente; sua garganta cortada e seu corpo perfurado com a ponta da minha varinha... seus olhos me encarando com pavor e sua boca implorando para que eu te salve... – Uma risada baixa e irônica saiu de sua garganta. – Fico até excitado.

- Você é burro, Trevor. – Eu balancei a cabeça em negação, permitindo que uma risada escapasse de meus lábios.

- Como é? – Ele se afastou para me olhar nos olhos.

- Você é burro. – Falei devagar. – Como você mesmo disse, eu sou a melhor aluna de feitiços dessa escola. Acha mesmo que não sei usar magia sem varinha? – Sua feição mudou de confuso para receoso.

- Está blefando. – Ele engoliu em seco e apertou sua varinha.

- Estou? – Eu levantei minhas mãos e sacudi elas na frente dele, mostrando que as mesmas estavam sem cordas. Seus olhos se arregalaram levemente, mas Trevor não desistiu. – Vou lhe dar um conselho, pequeno Trevor; Nunca subestime uma garota. – Eu me aproximei dele e alcancei minha varinha. – As coisas que você me falou são repugnantes, Trevor, mas lhe pouparei apenas por que sou uma boa pessoa. – Eu dei um sorriso doce.

- Seu pedaço de lixo, acha mesmo que vou perder para uma putinha como você? – Ele esbravejou, apontando sua varinha para mim. – Incarcerous! – Com um movimento de mão, eu desviei o feitiço, fazendo ele atingir a estante atrás de nós e deixar uma marca leve de queimado.

- Tsk, tsk, tsk. – Eu estalei minha língua e balancei a cabeça, em sinal de decepção. – Airpin. – O jato de ácido voou da minha varinha para o rosto de Trevor. Um grito estridente saiu de seus lábios. Ele se ajoelhou no chão e curvou seu corpo para a frente, colocando as mãos na frente do rosto em sinal de agonia. – O horror que existe dentro de você agora será visto de fora também, Trevor. Não se aproxime mais de mim ou de qualquer aluno dessa escola. Espero que tenha entendido o recado dessa vez.

Eu deixei ele ali sozinho e saí da biblioteca com meu livro de Shakespeare, indo em direção ao meu quarto com calma.

- Por onde andou?! – Ouvi a voz de Tom esbravejar assim que entrei no quarto. Ele estava deitado na minha cama lendo um livro, mas se levantou assim que eu fechei a porta. – Estava com o Pevensie, não estava? – Eu apenas deixei ele falar sozinho e coloquei meu livro na cômoda. – Me responda! Está escondendo coisas de mim, é isso?

Possessive || Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora