Chapter 7 - Fantasmas do passado

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Não sei vocês, mas eu se estou com fome fico uma completa sonserina, sendo ignorante com todo mundo e sendo capaz de socar alguém. Tentem não julgar a ignorância da Angel, pfv. (logo vocês vão entender)

boa leitura🤍





Acordei ouvindo o barulho da porta sendo fechada com força. Me sentei na cama e olhei em volta, vendo que Tom havia acabado de sair. Suspirei enquanto me levantava e ia em direção ao banheiro tomar um banho e me vestir para o café da manhã.

- Bom dia. – Eu disse para Tom, que já estava sentado na mesa da sonserina comendo. Ele me ignorou e continuou a comer olhando para os outros alunos. Por Merlin, ele havia se desculpado ontem por ser tão ignorante e já está agindo como uma criança novamente?!

Me sentei e coloquei um pouco de suco de abóbora para tomar, decidida à continuar meu dia tranquilamente.

- Angel? – Travei ao ouvir uma voz conhecida, minha mão pairou no ar por alguns segundos antes de eu me recompor e virar meu rosto na direção da pessoa. Suspirei ao ver que era apenas um de meus colegas.

- Diga, Edmundo. – Eu sorri para o garoto de cabelos pretos parado ao meu lado.

- Precisamos falar sobre o trabalho de poções. – Ele se sentou ao meu lado. Eu ouvi um pigarreio vindo do meu outro lado, mas ignorei.

- Bem, podemos nos encontrar na sala do Slughorn após a última aula. – Eu disse e Edmundo assentiu, concordando.

- Não se esqueça de levar os livros e as crisopas. Eu levo o resto. – Ele sorriu e se levantou, se retirando do Salão. Eu suspirei, sabendo o que me esperava a seguir.

- Você não vai. – Tom disse, simples.

- Mas é um trabalho, eu não posso "não ir". – Eu disse enquanto colocava geleia em uma torrada, Tom não iria me deixar estressada com essa conversa.

- Mas você "não vai". – Ele imitou minha voz. Eu respirei fundo e mordi minha torrada, mastigando com calma.

- Você não pode me impedir. – Eu mordi a torrada mais uma vez.

- Quer apostar? – Ele me olhou pela primeira vez hoje, fazendo com que meu coração pulasse e eu me arrepiasse. Por que eu estou assim?

- Você não tem coragem. Então, sim, eu quero apostar. – Eu apoiei meu queixo na mão e o olhei com um sorriso desafiador. Já Tom, apenas me olhou com um sorriso pequeno, me olhando com... pena?

- Você quem pediu por isso. – Ele se levantou e me puxou para fora do Salão.

- Eu nem terminei de comer! – Eu esbravejei tentando sair do aperto de Tom.

- Eu levo comida para você depois. – Ele disse enquanto olhava para os corredores, analisando todos eles antes de ir até um e entrar em um quarto, que na verdade se tratava de um armário de vassouras velhas de quadribol. Ele largou meu braço e puxou sua varinha do bolso, apontando para a porta. – Colloportus.

Eu revirei meus olhos e me virei para sair, mas a porta simplesmente não abria. Eu já havia estudado aquele feitiço e tentado varias vezes conjurar, mas ele nunca funcionava. Fiquei orgulhosa que Tom havia conseguido fazer esse feitiço, mas me irritei rapidamente ao entender seu plano.

- Abre essa porta. – Eu me virei para ele com os braços cruzados.

- Não. – Ele sorriu e se sentou no chão, puxando um livro pequeno do bolso.

- Tom, isso é ridículo! Eu vou perder minhas aulas e você também. – Eu suspirei e me sentei com as costas na porta, pensando em algum feitiço para sair dessa.

Possessive || Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora