Chapter 41 - Teorias

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ESSE MENINO É MUITO O TOM RIDDLE E NADA TIRA ISSO DA MINHA CABEÇA

oi, moranguinhos

observação que, talvez, alguns não saibam: Swan significa "cisne" em inglês.










Acordei sentindo o espaço ao meu lado vazio. Estranhei, pois ainda parecia ser de madrugada. Eu sentei na cama e observei o quarto inteiro, procurando por Tom.

- Tom? – Eu sussurrei, mas o silêncio reinou sob o quarto mais uma vez. – Tommy? – Eu tirei as cobertas de cima de mim e me levantei. Quando olhei para a porta do banheiro, pude ver que a luz lá dentro estava acesa. Eu caminhei até a porta, que estava levemente entreaberta, e abri a mesma. Quando meus olhos presenciaram a cena, eu não hesitei em gritar. Amber estava no chão, completamente seca e cinza, sua aparência estava quase irreconhecível. Seus olhos estavam abertos e com moscas rodeando, assim como sua boca. Seu braço estava arrancado e a poucos centímetros do seu corpo. Eu coloquei as mãos na boca e solucei, ela estava em decomposição. O enjoo me veio com força. Senti uma mão tocar meu ombro e me virei rapidamente, vendo que era Tom. Ele estava todo ensanguentado, com o sangue de outra pessoa, e estava com um sorriso macabro no rosto.

- Magnífico, não é? Como o corpo humano morto se torna completamente diferente de quando estamos vivos... – Eu me afastei dele, seus olhos pousaram no corpo de Amber no chão. – Ela serviu muito bem à mim. – Seus olhos encontraram os meus, um arrepio percorreu minha espinha. – À nós. Ela serviu bem à nós dois, Ma Belle. - Ele se aproximou de mim, eu estremeci. – Graças a morte dela, você e eu somos imortais. Você é minha horcrux, meu amor. – Ele sussurrou em meu ouvido.

E então, eu acordei com um grito doloroso saindo de meus lábios. Me sentei na cama rapidamente, ofegante. Meu rosto estava encharcado de lágrimas, meu coração doía.

- Ma Belle? O que houve? – Eu olhei para Tom, receosa. Ele não estava coberto de sangue e nem com um sorriso macabro no rosto. Era só... ele. Meu Tommy. Porém, ao mesmo tempo, era um assassino.

- Pesadelos. – Eu murmurei, voltando a olhar para minhas mãos trêmulas. Tom apenas suspirou e colocou sua mão em meu ombro, da mesma maneira que no sonho. Eu olhei para sua mão e parei para pensar. No sonho, Tom disse que eu era sua horcrux. E... para se tornar imortal, Tom precisava matar alguém. E ele havia matado Amber. Porém, para finalizar o ritual, ele necessitava colocar uma parte de sua alma em um objeto... ou alguém.

- Ma Belle? – A voz de Tom me tirou dos meus pensamentos. Eu olhei para ele e forcei um sorriso. – Quer que eu te ajude a dormir?

- Ah, não precisa. – Eu disse, escondendo meu rosto corado. – Eu já estou com sono novamente, só espero não ter mais pesadelos. – Menti, eu estava cheia de teorias e precisava colocar elas em ordem, avaliando quais poderiam ou não ser verdade.

- Não se preocupe, eu não vou deixar nada machucar você. – Ele me olhou fundo nos olhos. – Nunca. – Eu sorri, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais temia era ele. Tom me puxou para perto dele e me abraçou, me deixando colada contra seu corpo. Eu suspirei baixinho, esperando que ele dormisse para poder levantar e pesquisar mais sobre horcruxes. Eu precisava saber sobre mais coisas. – Tem certeza que consegue dormir? – Me assustei com a voz de Tom, murmurando após longos minutos em silêncio. Como ele sabia que eu ainda estava acordada?

- Tenho. – Eu murmurei de volta. Ele deu uma risada nasalada, sua respiração batendo contra meu pescoço e fazendo meu corpo se arrepiar. – Do que está rindo?

- Eu sei quando você está com sono ou não. – Ele estava me distraindo, eu conheço Tom. Porém, eu não iria cair nessa. Quando fui revidar, senti sua mão descer da minha cintura até minha virilha, seus dedos adentrando minha calça de moletom. – Não é saudável passar a noite em claro, Ma Belle. Deixe-me ajudá-la. – Eu rangi os dentes, como ele sabia que eu não pretendia dormir? Tom levou sua mão até minha intimidade e me tocou cuidadosamente, eu dei meu máximo para tentar não sentir prazer, mas era impossível. Seu peitoral estava colado em minhas costas, sua mão esquerda me abraçava enquanto sua mão direita me tocava gentilmente. Eu agarrei seu braço esquerdo e o abracei, arranhando sua pele enquanto ele aumentava a velocidade de seus dedos. Porque?! Porque eu tinha que ficar desse jeito?! Fraca! Os dedos de Tom entraram em minha calcinha e tocaram minha pele quente e molhada, meus olhos se fechando automaticamente e minha respiração se tornando cada vez mais pesada. Eu movi as pernas levemente, apertando minhas coxas contra a mão dele. Tom estava me tocando nos lugares mais sensíveis, como se ele soubesse cada pedacinho que fazia eu ir ao céu e voltar. Resista, Angel, resista. NÃO SE ENTREGUE! – Venha para mim, Ma belle. Goze. – Eu mordi o lábio inferior com força, fincando minhas unhas em seu braço. Tom acelerou seus movimentos, fazendo com que eu me desmanchasse em seus dedos de maneira desesperada. Alguns gemidos saíram sem permissão de meus lábios, não me importei em cuidar de gemer baixo. Eu senti meu corpo inteiro tremendo enquanto Tom arfava atrás de mim, pude sentir seu volume tocar minha coxa. Eu deixei meus olhos fechados, sentindo minha consciência ficar leve. Eu poderia estudar sobre Horcruxes amanhã... Minha respiração foi se tornando cada vez mais lenta e calma. Ouvi Tom se levantar e ir até o banheiro, fechando a porta após entrar. Pude imaginar o que ele iria fazer. O sono me atingiu novamente, não me deixando saber o momento exato em que Tom havia voltado para a cama.

————————————

Na manhã seguinte, eu acordei em um pulo. Eu havia esquecido de colocar o relógio para tocar de manhã cedo. Quando fui ver, já se passava das 11:00 horas. Como que eu dormi tanto?! Eu nem me cansei ontem.

Levantei rapidamente e fui para o banheiro, tomando um banho gelado e rápido, sempre me martirizando mentalmente por ter acordado tão tarde. Assim que terminei o banho, eu saí do box e me enrolei na toalha, voltando para o quarto e colocando uma roupa quente. O dia estava ainda mais mórbido do que o normal.

- Ma Belle? – Ouvi a porta ser aberta e observei Tom entrar com uma mala, a mesma mala de ontem. – Voltei do trabalho. – Ele sorriu e colocou a mala no chão, suspirando pesadamente e começando a desabotoar sua camisa social branca. – Acabou de acordar, não é?

- Sim. – Eu disse enquanto colocava meias nos pés. – Porque não me acordou antes de sair? – Desviei o olhar de seu rosto para seu peitoral desnudo, balançando a cabeça rapidamente e me livrando de possíveis pensamentos pecaminosos em seguida.

- Você estava dormindo serenamente, fiquei com pena. – Ele veio até mim e depositou um beijo no topo da minha cabeça. Tom foi na direção do banheiro e encostou a porta levemente. Pude ouvir o chuveiro sendo ligado em seguida. Eu suspirei e deitei minhas costas no colchão. Eu tinha a sensação de estar esquecendo alguma coisa...

Horcruxes! Eu iria pesquisar sobre elas! Por Merlin, quase que eu esquecia disso. Aproveitei que Tom estava no banho e fui até seu diário, tentando lembrar qual era a senha que ele tinha colocado. Ele me falou uma vez, porém, meu cérebro escolheu a hora errada para esquecer. Pato...? Ganso...? Cisne... CISNE!

- Swan. – Eu sussurrei para o caderno, que logo se abriu normalmente, mostrando as diversas anotações de Tom. Eu estava mais confusa em saber o motivo de Tom ter deixado a mesma senha de sempre em seu caderno, sendo que eu poderia ler seus planos e descobrir tudo, já que ele não sabe que eu sei, do que o motivo de eu ter esquecido que a senha era meu próprio sobrenome.

Ignorei esses pensamentos e mentalizei um livro sobre Horcruxes, o mesmo se abriu na página em que informava sobre tipos de portadores da alma de alguém. O portador poderia ser tanto um objeto quanto uma pessoa. Porém, no caso de que fosse uma pessoa, o bruxo imortal, usuário da horcrux, saberia de absolutamente tudo o que sua horcrux estava fazendo, sentindo, pensando e imaginando. Meu coração errou uma batida. A pessoa portadora teria uma alma do bruxo, seu novo mestre, junto com sua própria alma, portanto, eles passavam a ser, basicamente, uma pessoa só. Ou seja, se Tom realmente me usou para ser sua horcrux, o que é uma teoria incerta ainda, ele sabe de absolutamente tudo o que eu estou fazendo. Eu engoli em seco e fiz o diário voltar ao normal, tranquei ele e guardei no mesmo lugar em que peguei. Eu me sentei na cama e comecei a pensar. Eu precisaria testar Tom, mas como? Eu precisaria fazer algo por impulso, algo que chamasse a atenção de Tom imediatamente e algo que ele não poderia ter previsto, pois nem eu saberia o que estaria fazendo. Um sorriso se desenhou em meus lábios, mas logo voltei a ficar séria quando Tom saiu do banheiro.

- Como foi seu trabalho hoje? – Eu observei sua feição, ele parecia receoso e estressado com algo.

- Uma merda. O primeiro dia sempre é horrível. – Ele murmurou e pegou uma roupa no guarda roupa, voltando para o banheiro. Ele fechou a porta com força, o que fez eu voltar a criar teorias. Talvez ele esteja bravo porque saiba que eu estou tentando desmascarar ele. Mas... se ele sabe que eu sei, então ele sabe que eu sei que ele sabe... Isso é tão confuso.











como estão se sentindo? hoje eu juro que respondo JKKKKK

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Possessive || Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora