Possessive || Tom Riddle

Chapter 35 - May

oi, docinhos

Eu estava sentada em um dos diversos bancos do jardim de Hogwarts, pensando no que eu estava fazendo da minha vida. Eu prometi à mim mesma que pararia de me aproximar ainda mais de Tom e começaria a me afastar dele, mas eu fiquei... instável e a primeira coisa que eu fiz foi transar com ele. Se eu continuasse assim, os planos que eu tinha para me afastar dele iriam por água abaixo. Eu precisava ter disciplina e foco, por mais difícil que fosse.

- Ma Belle! – Ouvi Tom me chamar de longe. Eu virei o rosto e encontrei ele vindo rapidamente até mim, com duas cartas na mão. Eu franzi a testa e me levantei do banco enquanto ele parava na minha frente e me entregava uma carta. – Nós conseguimos. – Conseguimos o quê? – Nós conseguimos o cargo de monitores da sonserina! – Ele disse, como se tivesse lido meus pensamentos.

- Isso é incrível! Eu havia esquecido completamente que nós tínhamos nos inscrevido. – Eu abri minha carta às pressas e li a mensagem elegante de Hogwarts dizendo que eu agora era monitora da sonserina, juntamente com o monitor Riddle. Eu sorri, animada. – Aqui diz onde devemos pegar nossos uniformes e distintivos de monitores. – Eu falei enquanto lia o final da carta.

- Então vamos lá agora. – Tom estendeu a mão para mim. Eu olhei para ela por um segundo e hesitei.

- Vamos. – Eu dei uma risada nervosa e andei na frente, fingindo não ter visto a mão dele. Espero que ele não fique desconfiado com esse ato. Eu pude ouvir ele caminhar atrás de mim enquanto íamos até a sala de reuniões da escola, ambos em silêncio. Eu podia sentir o ar pesado e o humor de Tom sombrio, mas tentei não ficar afetada com isso. – É aqui.... – Eu parei e apontei para a porta, mas Tom me ignorou e entrou sem prestar atenção no que eu disse. Eu suspirei, era melhor assim. Entrei poucos segundos depois e observei os monitores das outras casas, analisando eles discretamente.

- Lucia e Gregory. – O diretor Dippet chamou os dois alunos da Lufa-lufa, os entregando os uniformes e broches. Eles agradeceram e se afastaram. – Sophia e Fred. – Ele chamou os dois da grifinória. – Angel e Tom. – Eu e Tom nos aproximamos e pegamos nossas coisas, nos afastando em seguida. – E, por fim, Olivia e Jack. – Os dois da corvinal fizeram o mesmo que todos nós e voltaram para seus lugares. Todos nós encaramos Dippet enquanto ele começava seu discurso. – Vocês estão em um sério compromisso com a escola, agora. Não só serão responsáveis por monitorar o movimento da casa de vocês, como se encarregarão de cuidar e prestar serviços para os alunos que necessitarem da ajuda de vocês. Suas casas serão ainda mais importante para vocês, terão que ser responsáveis o suficiente para retirar e colocar pontos para as mesmas, sempre respeitando o limite de pontos. Vocês serão recompensados, é claro. Em cada casa, há um banheiro especial para vocês, onde ninguém, além de vocês, monitores, pode usar. Seus horários serão trocados por menos aulas e mais descanso, o café da manhã, almoço e jantar de vocês será servido normalmente, mas poderão ir até a cozinha após o horário de monitoramento acabar caso sintam muita fome. Terão, apenas, que andar com o distintivo de monitores o tempo todo e apresentá-los aos seus superiores quando requisitado. Os horários estarão na carta que enviamos para vocês. Alguma dúvida? – Todos negaram. – Ótimo. Estão liberados. A escola conta com vocês para a segurança de suas casas, meus jovens. – Todos nós saímos da sala de reuniões e fomos cada um para suas respectivas casas.

Eu e Tom andamos em silêncio. Eu estava me sentindo incomodada, mas eu sabia que seria melhor se começássemos a desfazer nossa amizade. Talvez Tom se sentisse melhor sem mim, afinal. Deve ser um peso enorme e desnecessário ter que mentir o tempo todo para mim. Eu olhei para ele, que parecia concentrado em algo. Porém, enquanto eu analisava Tom, senti meu corpo colidir com alguma coisa, o que me fez tombar para trás. Eu somente não caí por causa de duas mãos desconhecidas segurando minha cintura, me impedindo de colidir com o chão.