Chapter 18 - Beijos e mais beijos

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(eu sou uma merda para nome de capítulo, perdoem-me kkkkkkk)



Quando descemos do trem, eu observei o garoto que antes havia aparatado parado em um pilar, como se estivesse esperando os outros alunos chegarem. Porém, ele estava procurando apenas uma pessoa específica: eu. Sua feição era de satisfação quando ele me viu, o que me deixou com calafrios desagradáveis. Antes que eu fosse até o garoto e perguntasse o motivo de estar interessado em mim, Tom puxou meu braço e caminhou comigo até onde Dumbledore estava.

- Crianças. – Dumbledore nos cumprimentou. – Não se preocupe, senhorita Swan. Você apenas está na época mais romântica de uma pessoa, é normal ter olhares atraentes de alguém da sua idade para você. – Dumbledore pareceu ter percebido que o menino misterioso me encarava. Eu apenas suspirei e remexi meus ombros, desconfortável com a situação. – Vamos? – Eu assenti e fui para o lado de Dumbledore, colocando a mão em seu ombro. Tom veio para o meu lado e entrelaçou nossas mãos, lançando um olhar mortal para o garoto que me encarava poucos momentos antes de aparatarmos. O puxão forte em meu estômago me deixou enjoada rapidamente. A sensação era como perder a consciência por um segundo, mas, ainda assim, lembrar dos detalhes exatos de como é aparatar. Era agoniante e confuso.

Quando aterrissamos no solo firme, meus olhos foram direto para a casa que ficava no meio de um deserto cinza e mórbido. Fiquei surpresa quando Dumbledore disse se tratar de uma área quase desconhecida de Londres. A casa era toda de madeira e aparentava ser nova, porém como se ninguém nunca houvesse morado ali antes.

- Essa casa era onde minha falecida irmã se escondia dos outros. – Dumbledore disse, encarando a casa com uma feição triste. Eu percebi que havia uma história enorme por trás disso, mas não quis pressionar Dumbledore para que ele contasse. – Ela morreu após um feitiço atingir ela, acidentalmente. Eu e meu irmão não tivemos noção do perigo em que havíamos a colocado quando duelamos com Gellert. – Notei que ele estava falando de Grindelwald. Dumbledore suspirou e nos olhou, colocando um sorriso no rosto. – Devemos entrar logo, certo? Venham, me acompanhem.

Nós andamos atrás de Dumbledore, que parecia não querer olhar para a casa direito, sempre olhando para os lados ou para o chão. Dumbledore abriu a porta com "alohomora" e deu espaço para que entrássemos primeiro.

- Lumos. – Eu balancei minha varinha e apontei para os cômodos escuros. O primeiro que vimos era a sala de estar, onde um sofá de couro vermelho e duas poltronas douradas descansavam cuidadosamente. A janela estava com um rachado leve na parte de cima à direita, fiz uma nota mental de arrumar aquilo. Olhamos a cozinha, que estava organizada, porém empoeirada, e depois o quarto e o banheiro, que ficavam juntos. A cama era de casal, porém ainda faltaria espaço para que Tom e eu dormíssemos afastados um do outro. Comecei a pensar na ideia de dormir no sofá.

- Nem pense nisso. – Tom murmurou para mim, me dando a certeza de que ele havia lido meus pensamentos. Eu pigarreei e percebi que Dumbledore estava encarando uma fotografia. Ali, havia a foto de uma garota da minha idade com cabelos loiros e um vestido azul. Ela estava sorrindo docemente.

- Infelizmente, eu preciso ir, crianças. – Ele disse após depositar a foto no lugar e suspirar, olhando para nós. – Espero que se sintam confortáveis, passarão suas férias aqui ou ficarão até que seja declarado paz no mundo trouxa. Se quiserem me chamar, basta tocarem nessa foto que saberei que precisam de mim. – Ele enfeitiçou a foto da mulher loira, que brilhou em azul pro dois segundos e depois voltou ao normal. – Até mais.

- Até mais, professor. Obrigada por tudo isso. – Eu sorri para ele, que retribuiu o doce sorriso e logo após aparatou. – Temos que arrumar a casa, devemos começar pela cozinha. Já fizemos isso antes no orfanato, porém, dessa vez, teremos magia. – Eu disse, animada, e fui na direção da saída do quarto.

Possessive || Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora