Chapter 28 - A verdade

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A Angel NÃO ESTÁ grávida. Ela só vai ficar quando ela quiser, ela não fica nem acidentalmente, esse é um dos benefícios de ser bruxa/o.

obs: eu não lembro o nome dos pais da Angel, então vou trocar para "Emma e Gabriel" (não sei se já mencionei o nome deles alguma vez, mas serão esses)




Eu senti meu corpo ser depositado em uma superfície macia. Um colchão quente e fofo. Uma mão doce e gentil acariciou meu cabelo e desceu para minha bochecha, depositando uma carícia ali também. Eu abri meus olhos levemente apenas para ver Tom sorrindo enquanto me analisava, sua feição era de cansaço e alívio.

- Que bom que acordou, achei que fosse dormir até o almoço. – Ele se sentou ao meu lado e colocou sua mão sob a minha. Eu sorri e entrelacei nossas mãos, me sentando na cama. – Como está se sentindo?

- Pesada... – Ele riu.

- É normal depois de ter sua primeira vez. – Eu dei uma risada sem graça e franzi a testa. – Nós... transamos ontem, Ma Belle. – Ele disse, um sorriso orgulhoso desenhado nos lábios. – Você ficou tão cansada que dormiu até agora. Já é quase hora do almoço. – Eu ergui as sobrancelhas, surpresa.

Eu olhei para Alface, que havia acabado de subir nos meus pés e sorri. – Quando você trouxe eles? – Eu perguntei, vendo Tom pensar em algo por um segundo.

- Ah... eu peguei eles agora há pouco. Sei que você se preocupa com eles como se fossem seus filhos. – Ele acariciou a orelha de Alface, que ronronou com o mimo. – Deveríamos ir comer logo, você já não tomou café da manhã.

- Ah, sim... – Eu suspirei e me levantei, caminhando até o banheiro com calma. – Você se deu ao trabalho de me vestir? – Eu perguntei rindo, vendo que eu estava com os pijamas de Tom. – Ou você fez algo de muito errado, ou você está com o humor ótimo. – Ele deu uma risada nervosa, desviando o olhar para Alface. Eu entrei no banheiro com um sorriso discreto no rosto.

Eu fiz minhas necessidades e coloquei a roupa do uniforme após um banho quente e rápido. Prendi meus cabelos em um coque com a varinha e coloquei meus sapatos, me virando para Tom. – Vamos? – Eu disse e ele assentiu. Nós caminhamos com calma até o Salão Principal e nos sentamos na mesa das cobras, distante dos outros alunos. Eu passeei os olhos pelo Salão enquanto colocava um pouco de salada no prato. Quando meus olhos encontraram o de Dumbledore, eu os arregalei levemente, indicando que eu precisava, urgentemente, falar com ele. Não sei como, mas pude ver que Dumbledore havia entendido o recado. Ele assentiu com a cabeça leve e discretamente, voltando seu olhar para seu prato. Eu olhei para Tom e analisei para ver se ele tinha visto, mas Tom ainda estava lendo seu livro enquanto espetava um pedaço de ovo com o garfo, o levando até a boca em seguida. Eu respirei fundo, tentando manter a calma.

Olhei para os ovos e carne no prato de Tom, o sangue do animal ainda escorria levemente pelo grosso pedaço de carne. Eu senti o enjoo vir com força, mas me obriguei a fingir que estava bem e continuar comendo.

- Não vai pegar carne? – Eu travei quando Tom fez essa pergunta. – Você é apaixonada por carne.

- Eu... decidi poupar a vida de alguns dragões e galinhas. – Eu sorri e esperei que ele caísse na ridícula desculpa. Tom pareceu não se importar com isso. Me senti aliviada ao ver que ele não insistiu com a situação, eu não conseguiria comer nem se eu quisesse. A imagem ainda estava impregnada perfeitamente na minha cabeça.

Tom e eu comemos sem pressa. Enquanto ele havia comido todos os tipos de carne disponíveis, eu fiquei somente na salada e no suco de melancia. Se eu comesse qualquer coisa que se parecesse com... aquilo, eu vomitaria. Só de pensar na consistência do purê e do arroz, do sangue na carne e no sabor do milho... eu podia jurar que colocaria tudo o que comi para fora a qualquer momento.

Possessive || Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora