Chapter 24 - Basilisco

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sim, aqui é o link da igreja...



Quando tive certeza de que Angel estava dormindo, eu analisei ela por longos segundos. Seu rosto ainda estava corado pela adrenalina e seus lábios estavam inchados, a dando um ar de beldade. Eu, discretamente, tirei meus braços do corpo dela e me levantei da cama, tendo certeza de que ela continuaria dormindo.

Fui até meu guarda-roupa e peguei a capa da escola, colocando por cima da roupa. Peguei minha varinha e saí do quarto silenciosamente. O clima nos corredores estava completamente gelado, tudo estava silencioso. Em poucas horas, o sol nasceria. Tive que tomar cuidado e ser calculista com o tempo.

Assim que cheguei no banheiro feminino do segundo andar, fui na frente das pias e parei na que continha uma cobra desenhada, discretamente. "Abra", eu murmurei na língua das cobras, fazendo os pilares se separarem e formarem uma entrada no chão do banheiro. Eu desci pelo túnel até parar na parte subterrânea de Hogwarts, parte essa que me levaria até a câmara secreta de Salazar Slytherin.

Eu andei com cautela pelos enormes túneis, me certificando sempre de passar apenas pelos certos. Um sorriso maligno se desenhou em meus lábios ao perceber que eu havia chegado à enorme porta de cobras que trancava a câmara. Murmurei a mesma palavra que falei mais cedo, vendo as cobras se recolherem, abrindo a enorme porta de cobre e me dando passagem para entrar.

Suspirei o cheiro peculiar da câmara, que me lembrava a comunal da sonserina. Acendi as tochas com fogo, iluminando e esquentando mais o local, e apontei minha varinha para a enorme pedra na boca da estátua de Salazar.

- Eu ordeno que você saia de seu esconderijo e venha de encontro ao seu mestre. – A boca de Salazar se abriu lentamente, revelando a pele escura e esverdeada do enorme basilisco, que deveria ter seis metros de comprimento, no mínimo. Desviei meus olhos para o chão rapidamente, tendo noção de que os olhos enormes e amarelos do basilisco me matariam instantaneamente.

- Mestre... – Sorri ao ser chamado assim pelo grande animal. – À que posso ser útil para o senhor?

- Já reservei sua primeira vítima, Anguis. Irei atraí-la para perto de você e te soltarei apenas para mata-la, entendeu? – Pude ouvir Anguis sibilar, provavelmente animado com a ideia de assassinar alguém. – Já está quase amanhecendo, preciso que você fique na entrada do túnel, esperando eu abrir a porta para você. A garota vai olhar nos seus olhos automaticamente, não precisará ir atrás dela. Quando eu mandar, você irá voltar para seu esconderijo. Preciso que me diga se entendeu.

- Eu entendi perfeitamente, mestre. – Um sorriso se desenhou em meus lábios. Eu balancei a varinha e abri a enorme porta de cobre.

- Vamos, irei mostrar onde você ficará. – Eu andei na frente, saindo da câmera, e ouvi Anguis rastejar atrás de mim. Balancei a varinha para fechar a porta novamente assim que tive certeza de que Anguis estava completamente fora da câmara. Quando fomos até a ponta do túnel que me levaria de volta até o banheiro, eu subi e me virei para Anguis, sempre olhando para meus pés. – Você ficará aqui. Eu deixarei a porta fechada e abrirei somente na hora em que você irá agir, entendeu?

- Sim, mestre. – Anguis sibilou. Eu respirei fundo e fechei a entrada do túnel, saindo do banheiro discretamente. Observei pelas enormes janelas do corredor que o sol já estava nascendo, algo que me deixou apreensivo. Logo Angel acordará, eu preciso estar ao lado dela quando isso acontecer. Caso contrário, ela suspeitará de mim.

- Senhor Riddle? – Ouvi uma voz conhecida e apreensiva. Eu parei no lugar e me virei, encontrando um dos elfos da cozinha e amigos de Angel. – O-oque o senhor estava fa-fazendo...? – Ele gaguejou.

Possessive || Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora