Chapter 45 - Morte

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peguem seus lencinhos, vão precisar.
fonte: confia

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Quando aparatei para Hogwarts novamente, eu caminhei com calma até meu dormitório, retirando o feitiço e abrindo a porta. Theo e Tom me olharam mais rápido do que a velocidade da luz quando me ouviram, pude ouvir alguns grunhidos vir da garganta de ambos. Principalmente de Tom.

Eu retirei o feitiço de Theo, que se levantou rápido e veio até mim, me abraçando.

- Não sabe como eu fiquei preocupado, anjinha. – Eu continuei encarando Tom na nossa frente. – E então, como foi? Ela te machucou? Você matou ela?

- May já está presa, Theo. – Eu o encarei. – Não tem mais com o que se preocupar. Eu estou perfeitamente bem. – Theo suspirou e relaxou sua postura.

- Não vai soltar ele? – Theo apontou para Tom com a cabeça. Eu neguei.

- Ainda preciso fazer algumas coisas. E Tom não pode me impedir. – Por incrível que pareça, Tom conseguiu dar um grito abafado, mesmo enfeitiçado. Theo estava olhando a cena confuso.

- O que... você precisa fazer? – Outro grito abafado de Tom. Theo o olhou assustado. – Angel...

- Não se preocupe, Theo. Tom está sendo dramático. – Eu baguncei os cabelos de Theo e prendi meu cabelo em um coque com a varinha mais uma vez. Caminhei até Tom, que parecia estar com dor de tanto lutar contra o feitiço, e coloquei uma de minhas mãos em sua bochecha. – Você realmente achou que eu não sabia de nada, não é? – Eu acariciei sua bochecha. Algumas lágrimas começaram a cair do rosto de Tom. Eu já tinha certeza que ele sabia o que eu iria fazer. Eu sorri e me aproximei de seu rosto, depositando um beijo em sua bochecha. Me afastei e olhei fundo em seus olhos. – Isso não é culpa sua. – Eu sussurrei antes de me afastar. Theo estava mais perdido do que agulha em palheiro, mas eu não podia lhe explicar nada. – Não espere por mim. – Eu disse antes de sair e fechar a porta. Puxei minha varinha e balancei ela, aparatando para o lugar em que eu mais desprezava: o campo de concentração subterrâneo em Londres. Um lugar abandonado e esquecido por toda a humanidade, menos por Tom. Eu respirei fundo, tentando não vomitar pelo fedor insuportável, e adentrei mais o lugar. Centenas de esqueletos despedaçados e horripilantes estavam espalhados pelo chão do lugar. Eu andei pelo corredor até chegar na parte mais aberta. Pude observar o rabo do basilisco descansando em cima de um rocha pequena. Percorri meus olhos até metade do seu corpo, deduzindo que ele ainda estava dormindo.

Eu suspirei baixo e fui até o corpo decomposto de Amber, me agachando ao lado dela e engolindo o nó que se formou em minha garganta.

- Revertetur enim aliquando periit. – Eu recitei o feitiço enquanto colocava minha mão pendendo em cima do coração de Amber. À medida que o meu coração desacelerava, o corpo de Amber se reconstruía novamente. Senti minha respiração ficar cada vez mais escassa, enquanto a pele de Amber voltava à cor original, seus órgãos voltavam para a forma de sempre e seus tecidos celulares voltavam à existir. Quando eu já não conseguia mais respirar, pude presenciar a cena do pulmão de Amber se enchendo de ar e seus olhos se abrindo bruscamente. Ela puxou uma grande quantidade de oxigênio e se sentou no chão, enquanto eu já não conseguia mais ter acesso à nenhum oxigênio e sentia meu corpo e visão enfraquecerem.

- O que... onde... - Ela me olhou, assustada e confusa. – Angel? O que está ac... - A partir daí eu já não conseguia mais ouvi-la. Quando eu já não tinha mais controle do meu corpo, pendi para trás e caí no chão. Pude ver Amber se curvar na minha direção e gritar alguma coisa, mas eu já não ouvia mais nada. Ela gesticulava com as mãos. Pude ver o desespero na sua face.

Possessive || Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora