•☁️le ruisseau, l'alpha☁️•

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⚠️⚠️⚠️esse capítulo não é recomendado para leitores fantasminha!⚠️⚠️⚠️

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1.Não ir aos estábulos sem a companhia dos irmãos alfas ou de seu pai;
2. Não se aproximar dos empregados;
3. Ser sempre obediente;

Regras fáceis, muito simples à primeira vista.

E eram, se não fosse por aquele homem...

Por que suas camisas eram tão apertadas? Por que insistia em cortar lenha bem debaixo da janela de seu quarto? E por que os olhos de Jimin não conseguiam se desviar dele sempre que estava lá?

Aquelas questões não paravam de rondar a cabeça do Park. Já faziam cinco dias desde que o novo empregado havia sido contratado, e sempre que sentia o cheiro de flor de laranjeira adentrar sua janela, o ômega corria para observa-lo. Cada mínimo detalhe ou movimento que o alfa fazia, suas expressões, seu jeito, era como se estivesse enfeitiçado. Faziam cinco dias que ele havia sido contratado, exatamente o mesmo tempo em que Jimin se corroía para não quebrar as regras.

Naquela manhã, não foi diferente, ao primeiro raio de sol, veio o quebrar da madeira adentrando a janela, e Jimin correu ainda com suas roupas de dormir para admira-lo, abrindo as cortinas e se sentando na beirada da cama. Com um sorriso no rosto, apoiou as bochechas em suas mãos, as amassando.

Adorável

Seu sorriso aumentou ao perceber que hoje o alfa estava com a camisa branca que tanto gostava. Era simples, sem muitos detalhes. E o que realmente chamava a atenção, era aquilo que estava por dentro, debaixo dos panos apertados demais para os músculos do Jeon, que trabalhava duro para cortar a lenha que usariam no café.

Os olhos do ômega não conseguiam desviar dele, olhando-o em meio as folhas da árvore ao pé de sua janela. E assim como era fácil se perder olhando um céu estrelado, Jimin se perdia admirando Jungkook, tanto que não percebia o rosado suave que aparecia em seus olhos vez ou outra, brilhando chamativo, destacando o quanto seu lobo gostava daquela presença.

— Jimin! — Chamou a voz firme, envelhecida, enquanto em passos largos, o senhor Park entrava lento pela porta aberta do quarto, inundado com o cheiro de rosas. — O que faz pendurado na janela, filhote?

Assustado, o ômega se virou ao pai de uma vez, sentindo seu coração completamente acelerado, tentando processar aquela pergunta e formular uma resposta plausível.

“Eu estava observando o moço trabalhar, ele é tão bonito papai”.

Mentir nunca foi seu forte.

— Papai! E-eu, eu estava tomando um ar fresco, dormi com a janela fechada e meu quarto ficou abafado. — Respondeu afobado a primeira desculpa que fez sentido em sua mente. — O tempo está tão bom hoje que estava pensando em passear no pasto, se o senhor permitir. — Pediu piscando seus olhinhos brilhantes ao pai, fazendo aquela carinha, de cachorrinho de barriga vazia.

O senhor Park não conseguia negar nada ao seu pequeno com olhar de filhotinho.

— Tome cuidado, peça para uma criada ômega te acompanhar, não confio em te deixar sozinho com os empregados. — Respondeu calmamente. A cada passo lento do mais velho para perto da janela, o coração de Jimin acelerava cada vez mais, com medo de ser pego no pulo. — E não ouse em ir perto do riacho.

— Pode deixar, eu não vou. — Afirmou certeiro, escondendo os dedos cruzados atrás das costas. — Muito obrigado, papai. — Abriu um sorriso grande, abraçando o mais velho com força, na tentativa de deixá-lo ainda mais enlaçado em sua mentira.

•O Céu Ainda É Azul• jkk🦋pjm°Onde histórias criam vida. Descubra agora