🦋Deixem as suas estrelinhas!🦋
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O corpo do ômega se tornou completamente rígido, o coração acelerado em preocupação e os olhos pequenos focados na mãe pouco longe. Haviam sido pegos. Tudo o que passava pela mente de Jimin era o que diria a sua progenitora nada contente, mas sua mente estava vazia, não conseguia pensar em nada e a cada respirar seu desespero crescia, tornando sua respiração dificultosa e pesada.
E Jungkook, mesmo aparentando estar muito calmo, não estava tão diferente do ômega.
Devagar, priorizando o cuidado com o pequeno, o alfa o soltou, deixando que suas pernas se desvencilhassem de sua cintura e os pés fossem de encontro ao chão, mas após isso, o empregado se manteve imóvel, sem coragem para virar e encarar a ômega furiosa atrás de si, com seu olhar superior e fútil.
Tentando melhorar a situação, o loiro em silêncio andou até a mãe, fazendo uma reverência respeitosa, evitando ter contato visual, sabia que se a olhasse nos olhos, despertaria seu choro e entregaria de bandeja que estava fazendo algo errado.
— Tu não vais dizer nada? — Perguntou irritada, segurando o rosto de Jimin e o virando para fazê-lo olha-la, mas os lumes do pequeno continuaram ao chão. — Park Jimin se não me contar agora o que estava acontecendo aqui... — Ameaçou em quase um rosnar.
Mesmo que tentasse permanecer completamente brava, a preocupação corria as veias da Park mais velha, superando qualquer outro sentimento. Estava preocupada com seu filho, com medo. E se não fosse ela a ver essa cena? Se fosse seu marido? Ah, seu garotinho sofreria tanto...
Jimin choramingou baixinho, queria de todas as formas arrumar um jeito de sair daquela furada, não podia deixar que Jungkook arrumasse encrenca por sua causa, não se perdoaria se o machucassem. Sempre tivera muito boas ideias, driblou seus pais com maestria, mas naquele dia em especial, não conseguia pensar em nada, sequer uma mentirinha convincente. A mãe, vendo a falta de resposta de seu filho, se sentiu ainda mais irritada, ainda mais vindo do que sempre tinha resposta na ponta da língua para tudo.
A ômega segurou o braço do loiro, o puxando junto de si para onde o alfa estava, ainda imóvel, encarando as sacas brancas de arroz, torcendo para que Jimin abrisse a boca. Somente ele poderia evitar aquele desastre iminente.
— Quem tu pensas que és para colocar tuas patas sujas em meu filho? — Questionou a mais velha de forma rude, mas Jungkook não se virou, respirando bem fundo. — Eu exijo que me responda! — Ralhou apertando ainda mais o pulso do ômega, assustado com a situação. — O que meus filhos falam a teu respeito é verdade, insolente, sem o mínimo de respeito.
A vontade de rosnar subiu pela garganta do alfa com aquelas palavras. A mulher que deixa seu filho ser abusado dentro de sua casa, estava querendo julga-lo de alguma forma, com sua falsa superioridade e a autoridade comprada, fajuta. Se não ser um fantoche, era ser insolente e sem respeito, Jungkook nunca teria respeito em sua vida.
— Jungkook... — Finalmente, Jimin abriu a boca, e só então, o empregado virou a ele, dando atenção a seu pequeno. — Conte a ela. — Pediu baixinho, incerto. — Não precisa me proteger, conte.
Ah, o Jeon já estava para lá de confuso, o ômega queria que ele contasse para sua mãe, o que exatamente? Que eles estavam prestes a trocar beijinhos quando ela chegou? Que eles estavam tendo um caso escondido? Ele só podia estar louco! Se descobrissem, certamente perderia a cabeça, e com sorte, seria a de cima e ele ficaria mal falado pela cidade. O alfa olhou para o menor confuso, tentando entender quais eram seus planos.
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•O Céu Ainda É Azul• jkk🦋pjm°
Fanfiction☁️•Obediente e educado, Park Jimin era o filho que qualquer pai gostaria de ter, nunca questionou ou quebrou as regras, sempre as aceitou de bom grado. Aos seus 18 anos, só sabia do mundo o pouco que encontrava nos livros, mas naquela tarde de prima...