No Way (Lauren/You)

Proposta solo.

Só pra deixar claro pra vocês que aqui não tem Dilmer não tá!

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- Você vai precisar usar esse capuz, vamos tentar passar o mais discretamente possível. - Wilmer falava enquanto estávamos desembarcando. Não sabia sobre o fuso horário dali, mas pude identificar que já passava da manhã.

- O que é isso? Estamos fugindo da polícia?

- Pior, (S/n)!

- Por que?

- Vamos fugir dos fãs brasileiros!

Wilmer passou a mão em meu ombro e eu obviamente me cobri com o capuz do moletom. Haviam muitas pessoas, muitos adolescentes com bandeiras, bandanas na cabeça, cadernos e sacolas nas mãos, provavelmente fãs do grupo e fãs da Demi esperando a nossa chegada.

- Vai precisar apertar seu passo, estão olhando demais para nós, eu sou forte mas estou sozinho para aguentar mais de cem fãs. - Wilmer era engraçado, não resisti e ri com aquilo. - Perceberam, (S/n), agora corre.

Os grupinhos espalhados pelo aeroporto se tornaram um só vindo em nossa direção, os gritos eram muito altos, inclusive chamando meu nome. Não tinha tempo para olhar para trás, Wilmer tentava correr com os braços em volta de mim até conseguirmos chegar na van que estava ali perto, na porta do aeroporto, uma das fãs quase entrou junto comigo e eles rodearam o veículo, inclusive davam palmadas na janela, alguns até choravam.

- Caralho! - Eu falei em alívio quando enfim fecharam a porta da van. - O que foi isso?

- O poder brasileiro, garotinha. Acostume-se.

Eu estava acenando para eles do lado de dentro.

- Posso abrir a janela.

- Quer ser sequestrada?

- Wilmer! Por favor?! Olha a carinha deles.

O homem considerou e abriu a porta do seu lado de novo para falar.

- (S/n), vai falar com vocês, mas sejam cuidadosos, por favor.

Eu o agradeci e abri a janela ao meu lado, rapidamente algumas coisas foram caindo em meu colo, ursos, camisas, quadros, bandeira do Brasil, celulares eram apontados para mim e para a van o tempo todo.

Era engraçado ouvi-los falar em português.

Eu te amo.

(S/n) da Lauren.

Lauren da (S/n)

- Eu te amo, - Tentei imita-los no português, deve ter sido uma merda, mas eles gritaram mais e eu sorri. - Acho que estou um pouco atrasada, mas provavelmente estarei no hotel mais tarde, se descobrirem onde é, darei mais atenção à vocês lá. Obrigada. Eu te amo. - Pisquei para eles mandando um beijo junto, Wilmer fechou a janela devagar, tentando não machucar as mãozinhas que ainda estavam ali.

- Caralho, eles são tão loucos, eu amei!

Wilmer foi o caminho todo me ouvindo falar das coisas bonitas que via em São Paulo. Chegaríamos rápido no hotel, se ele não tivesse pedido para fazer uma parada antes, alegando que eu precisava me alimentar, ele definitivamente estava cuidando bem de mim.

- A van vai entrar pela parte da frente do hotel e nós vamos por trás. Você precisa descansar e não vou te deixar passar pela multidão de novo.

- Eles já estão aqui?

- Sempre estiveram. - Wilmer riu, me ajudando a sair da van e carregando os presentes que eu havia ganhado. - Este é o hotel dela, as meninas estão em outro, mas ela quis que eu lhe trouxesse exatamente para cá.