Me dá o amor que eu mereço ( PAUSADA )

Capítulo 36

Fernando*

Assim que entrei no quarto ela não deixou eu falar nada, me sentei na cama pra tentar conversar com ela mas estava sendo impossível, ela não é mais aquela menina indefesa, doce e com medo que eu conheci a 15 anos atrás.
Me sento na cama e fico olhando ela tirar seu vestido e porra, ela estava tão gostosa, os seios enormes que me fez salivar.
Confesso que eu não consegui me controlar, eu queria muito conversar com ela mas não resisti ao ver ela quase nua na minha frente, comecei a beija-la e quando dei por mim estávamos nos amando intensamente.
Depois do nosso sexo ela se deitou ao meu lado na cama e eu me levantei, coloquei minha roupa e me sentei na cama ao seu lado, comecei contando a ela que eu vim aqui para ajudá-la mas ela não está acreditando.

Eu: Acredita em mim, eu conheci a sua irmã, conheci a Maraisa e a Marília e estou aqui pra te ajudar.

Quando eu citei o nome da Maraisa e da Marília percebi que ela ficou meio em choque, ela só chorava e não falava nada, me aproximei e quando fui tentar tocar nela ela gritou comigo.

Mai: NÃO TOCA EM MIM. - Ela se levanta e fica andando de um lado pro outro. - O que você quer de mim? Tá envolvido nisso aqui também? Já basta o Rafael ter destruído a minha vida, eu não preciso de mais alguém pra fazer isso.

Eu: Maiara me escuta, eu não vim aqui pra ajudar o Rafael, eu estou aqui por você, pela sua irmã.

Mai: Para de falar da minha irmã. - Ela ainda chorava muito e eu não tive outra escolha, pego meu celular e entro nas minhas conversas com a Maraisa, tinha alguns áudios e coloco pra ela ouvir.

Eu: Presta atenção.

Áudios*

Áudio 1: Oi Fer, você falou com seu amigo investigador? Ele tá disposto a encontrar minha irmã? - Ela paralisa mais uma vez e não fala nada.

Áudio 2: Sei que hoje você viaja e deve estar muito ocupado, mas por favor, trás a minha irmã de volta. - Observo ela ouvir os áudios atentamente.

Áudio 3: Assim que você chegar na boate e encontrar ela me manda mensagem, vou ficar aguardando.

Áudio 4: Tá bom, só traz ela de volta e diz que eu a amo e que não desisti dela. - Vejo ela soluçar durante o choro.

Áudio 5: Não esquece de me ligar quando ver ela, por favor, toma cuidado com o Rafael, boa sorte.

Bloqueio o celular e ela continua chorando, num ato de impulso eu vou até ela e a abraço, aperto ela em meus braços e ela se agarra em mim.

Eu: Confia em mim, eu vou te tirar daqui. - Ela se afasta e enxuga as lágrimas.

Mai: Me deixa ver ela, como ela tá? E os meus pais?

Eu: Vou entrar nas redes sociais dela e você vê as fotos, na medida do possível ela está bem, ela e a Marília moram juntas.

Mai: E os meus pais?

Eu: Os seus pais eu ainda não conheci. - Desbloqueio meu celular e dou pra ela.

Ela se senta na cama e começa a olhar as fotos, me sento ao lado dela e no mesmo instante ela se afasta, essa baixinha não é fácil.

Eu: Acredita em mim agora?

Mai: Não, quem me garante que esses áudios são mesmo dela?

Eu: Meu Deus você sempre foi assim? Confia em mim.

Mai: Eu não confio nas pessoas.

Eu: Mas em mim você pode confiar.

Mai: E quem garante?

Eu: Eu garanto, lembra quando eu disse que podia confiar em mim pois eu não ia te machucar? - Digo me referindo a primeira vez que ficamos juntos.

Mai: Lembro. - Bom saber que ela ainda se lembra.

Eu: Eu te machuquei? - Ela fica em silêncio. - Confia em mim, só mais essa vez.

Mai: Tudo bem, eu não tenho nada a perder mesmo.

Eu: Ótimo, mas você não pode contar nada pra ninguém.

Mai: E como você vai me tirar daqui?

Eu: Isso eu ainda não sei mas tenho uma ideia em mente.

Mai: Qual?

Eu: Não posso contar ainda, você só tem que me prometer que não vai contar nada a ninguém, ninguém mesmo.

Mai: Tá bom.

Eu: É sério, você não pode contar.

Mai: Eu já entendi.

Eu: Ok.

Conversamos sobre mais algumas coisas e depois voltamos pra festas, ela se juntou as amigas novamente e evitou me olhar durante toda a noite. Quase no fim da festa Bruno pediu pra eu e o Sorocaba cantar então fomos pro palco, cantamos algumas músicas até o pessoal ir embora.
Nos despedimos do Bruno e voltamos pro hotel, troquei de roupa e me deitei, eu não iria conseguir dormir, não com ela presa lá, não tô acreditando que encontrei ela, não vejo a hora de contar pra Maraisa amanhã.