Capítulo 42

1.4K 126 23
                                    

Maraisa*

Fernando me ligou dizendo que já tinha conseguido tirar minha irmã da boate e que já estavam no hotel, ele me disse que embarcaria a tarde e me mandaria mensagem assim que saíssem do hotel.
Avisei a Marília e ela me abraçou chorando também, liguei pros meus pais e contei tudo, eles ficaram chateados por eu não ter contado antes mas ficaram muito feliz e estão vindo pra São Paulo.

Lila: Amiga vem almoçar.

Eu: Não tô com fome.

Lila: Não adianta ficar sem comer, sua irmã tá bem, tá viva e está voltando pra gente.

Eu: E se ela não quiser falar comigo, se estiver com raiva de mim.

Lila: Para com isso, a culpa não foi sua.

Me sento na mesa e ela coloca comida pra mim, almoçamos juntas e ficamos relembrando nossos momentos na escola, as festinhas que a gente ia e até as briguinhas bobas.

Lila: Como será que ela tá?

Eu: Não sei, o Fer disse que ela tá ruiva, não consigo imaginar ela ruiva.

Lila: Deve tá linda.

Eu: Com certeza, ela é minha gêmea kkkk

Lila: Convencida.

Eu: O Fer disse que quer nos ajudar a começar a carreira, disse que quer nos produzir.

Lila: Eu acho isso maravilhoso.

Eu: Vamos ver né.

Ouço meu celular apitar e era o Fernando, ele diz que está indo pro aeroporto e que provavelmente chegará aqui as onze da noite, respondo ele dizendo que estarei no aeroporto esse horário e desejo boa viagem.
As horas se passam e eu fui tomar um banho pra ir ao aeroporto, Marília fez o mesmo e então saímos de casa, ainda era nove e meia da noite mas eu não tava mais aguentando de tanta ansiedade.

Lila: Tá chegando a hora.

Eu: Sim, tô nervosa. - Chega outra mensagem do Fernando, era uma foto.

Lila: É o Fer?

Eu: Sim. - Respondo com a voz embargada, era uma foto da Maiara, ela tá tão linda.

Lila: O que foi? Por que tá chorando? - Mostro a foto pra ela. - Caramba ela tá muito linda.

 - Caramba ela tá muito linda

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu: Tá mesmo.

Lila: Para de chorar, daqui a pouco ela tá aqui.

Mando a foto pra minha mãe e digo que estou no aeroporto esperando minha irmã, ela me diz que chegará amanhã antes do almoço e eu digo que pego ela aqui.
Mais duas horas se passam e o avião deles chega, sinto meu coração se acelerar e meu corpo todo gelar, pego na mão da Marília e respiro fundo várias vezes, eu não posso desmaiar agora.

Lila: Não inventa de passar mal agora.

Eu: Não vou.

Termino de falar e vejo o Fernando, o Sorocaba e a minha irmã vindo em minha direção, ela está tão linda. Vejo ela soltar a mão do Fernando e correr em minha direção, vou correndo até ela também e assim que ela se aproxima eu a abraço forte, nós duas estávamos chorando muito.

Eu: Me perdoa, a culpa foi minha. - Tento me afastar pra falar com ela mas ela não me solta.

Mai: Que saudade, eu pensei que nunca mais fosse te ver.

Eu: Como você tá? Eles te machucaram? - Seguro seu rosto e a olho nos olhos.

Mai: Não quero falar disso agora. - Ela me abraça novamente.

Lila: Eu não ganho abraço não? - Ela me solta e olha pra Marília sorrindo.

Mai: Lila, que saudade.

Elas se abraçam e a Marília chora também, Fernando observava tudo muito emocionado também, vou até ele e o abraço.

Eu: Muito obrigado por trazer minha irmã de volta.

Fer: Não precisa agradecer.

Tinha muita gente nos olhando, principalmente por causa da Marília e do Fernando e Sorocaba que são pessoas públicas.

Eu: Vamos pra casa, o pessoal tá começando a reconhecer vocês.

Lila: Vamos, vocês vêm com a gente?

Fer: Pode ser.

Sorocaba: Eu vou pra casa, tchau gente.

Fer: Tchau cara, muito obrigado por tudo.

Eles se despedem e Sorocaba vai pra casa, Fernando foi com as meninas pra casa delas e assim que chegaram lá Marília pediu comida pois ninguém tinha jantado ainda.

Mai: Cadê a mãe e o pai?

Eu: Eles moram em Goiânia ainda, mas chegam amanhã.

Mai: Por que vocês desistiram de mim?

Eu: Eu nunca desisti de você, nunca! A polícia encerrou as músicas depois de um tempo mas eu nunca desisti de achar você.

Lila: Verdade Mai.

Mai: Mas vocês não tiveram nenhuma pista?

Eu: A gente foi na casa do Rafael..

Mai: É Bruno.

Eu: Bruno, a gente foi na casa dele mas a casa não estava no nome dele e nem o carro, então não tínhamos pista nenhuma. Conseguimos filmagens suas no aeroporto aqui de São Paulo mas não descobrimos pra onde vocês foram.

Mai: Eu pensei que nunca mais fosse sair de lá.

Eu: E eu me culpo tanto por isso.

Mai: A culpa não foi sua.

Lila: Já cansei de dizer isso a ela.

Nossa comida chega e todos nós jantamos, Fernando estava quieto, quase não falava nada, depois do jantar ele se despediu de nós pois disse que tinha que ir pra casa, levei ele até a porta e depois nós três fomos pro quarto conversar.







Me dá o amor que eu mereço ( PAUSADA )Onde histórias criam vida. Descubra agora