Capítulo 167

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Fernando*

O meu dia com a Maiara foi incrível, acho que a forma como nos amamos foi totalmente diferente das outras vezes,  mas aí ela ficou estranha do nada, não sei se foi algo que eu fiz ou falei, mas não quero que isso estrague a nossa noite. Mesmo ela estando mau nosso jantar foi lindo e depois da sobremesa nós fomos nos deitar na rede que tinha na varanda e ficamos em silêncio, curtindo a presença um do outro. Na verdade eu estava de olho no celular pois queria ser o primeiro a desejar feliz aniversário pra ela, e assim foi feito, me levantei e a abracei, desejei felicidades e disse o quanto a amava, depois de falarmos com a família dela ela disse que queria ir deitar pois estava cansada.

Nos deitamos e eu trouxe ela pros meus braços, Maiara ainda estava calada mas eu decidi respeitar o seu momento, talvez ela só esteja pensativa pelo que aconteceu com ela no dia do seu aniversário.

Acordei bem cedo com a Maiara se mexendo na cama, olho o celular e vejo que ainda são 6 da manhã, ligo o abajur e vejo ela chorando, me aproximo e tento fazer ela se acalmar.

Eu: Tá tudo bem meu amor, foi só um pesadelo.

Mai: Foi horrível, eu pensei que estava sendo levada de novo. - Trouxe ela pros meus braços e a abracei forte.

Eu: Ninguém vai levar você, o Bruno tá preso, a boate não existe mais, eu tô aqui com você e sua família também, não vamos deixar nada te acontecer.

Ela continuava chorando e eu decido levar ela pro banho, sei que isso acalma ela, me levanto e ela me olha sem entender, vou pro banheiro, ligo o chuveiro numa água quentinha e depois volto pra buscá-la.

Eu: Vem tomar um banho quentinho, sei que te acalma.

Ainda soluçando ela se levanta e me acompanha até o banheiro, tiramos nossas roupas e entramos embaixo do chuveiro, abracei ela e fiquei alisando seus cabelos enquanto a água caía sobre nós.

Eu: Tá mais calma? - Ela concorda com a cabeça. - Quer me contar como foi?

Mai: Agora não.

Eu: Tudo bem, vou lá fazer um café pra gente, assim que terminar aqui pode ficar na cama que eu trago pra você. - Dou um beijo na sua testa.

Mai: Só café?

Eu: Café com leite bebezinha. - Ela dá um sorriso e eu junto nossos lábios num beijinho rápido.

Saio do banho, me enrolo na toalha e vou pro quarto me trocar, em seguida vou pra cozinha e preparo o café pro meu amor.

Volto pro quarto com duas xícaras e encontro ela penteando o cabelo, me sento na cama fico admirando ela.

Mai: Obrigada amor. - Diz depois que eu entrego a sua xícara de café com leite.

Eu: Tá mais calma?

Mai: Sim, obrigada por cuidar de mim.

Eu: Eu sempre vou cuidar de você. - Dou um beijinho na sua testa. - Quer voltar a dormir ou quer fazer alguma coisa? A gente pode assistir um filme já que ainda é bem cedo.

Mai: Eu quero ir pra casa. - Fiquei triste ao ouvir isso, pensei que ela estivesse gostando de ficar aqui comigo.

Eu: Por que amor, eu fiz algo errado?

Mai: Não fez nada amor, eu só quero ir pra casa, ficar com a minha família.

Eu: Você não me disse que queria fazer as viagens românticas? Pois então, já começamos, vamos curtir.

Mai: Não tô me sentindo bem amor, quero ir embora.

Eu: Tudo bem, termina de tomar seu café, vou arrumar nossas coisas.

Me levantei e comecei a arrumar nossas coisas, conforme guardava minhas roupas eu vi a caixinha com a aliança que eu havia comprado a alguns dias, eu planejava pedir ela em casamento ontem, mas aí ela tava mal então deixei pra pedir hoje mas pelo visto não vai dar, ela não está bem e não tem mais clima pra pedido nenhum.

Terminei de arrumar nossas coisas e levei as malas pro carro, Maiara veio logo em seguida e me esperou no carro enquanto eu trancava a casa.

Entrei no carro, segui viagem pra nossa casa e o caminho todo foi um total silêncio, Maiara dormiu quase o caminho todo e eu fiquei observando ela dormir e me perguntando o que foi que eu fiz de errado.

Cheguei em frente a casa dela e ela acordou, desci do carro e fui até o porta malas pra pegar suas coisas enquanto ela descia do carro e me encarava.

Eu: Até mais tarde. - Dou um selinho nela e entrego suas coisas.

Mai: Você não vai entrar?

Eu: Não, vou deixar você ficar com a sua família, mais tarde Eu venho.

Mai: Ficou chateado comigo? - Ela segura minha mão.

Eu: Não meu amor, você não tá bem, quer ficar ao lado da sua família e eu entendo.

Mai: Jura que não tá bravo? - Diz enquanto brinca com os dedos da minha mão.

Eu: Juro, entra lá que vou ficar aqui te olhando.

Mai: Te vejo a noite?

Eu: Claro que sim meu amor.

Mai: Então tá, vou entrar, te amo.

Eu: Também te amo.

Ela dá um sorriso fraco e começa a alisar minha barba, eu já disse que amo quando ela faz isso?

Ela junta nossos lábios e me beija de forma lenta e carinhosa, encerro o nosso beijo com um selinho demorado e vejo ela entrar em casa, em seguida entro no carro e vou pra casa pensativo.

Me dá o amor que eu mereço ( PAUSADA )Onde histórias criam vida. Descubra agora