Capítulo 125

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Fernando*

Marília e Maraisa saíram do quarto e eu me permiti chorar, abracei a Maiara com cuidado enquanto ela também chorava.
É bom demais sentir ela nos meus braços, saber que ela está bem e que agora nosso pesadelo acabou.
Espero do fundo do meu coração que o Bruno morra na cadeia e sofra muito lá dentro, se eu tivesse a oportunidade faria com ele o dobro do que ele fez pra Maiara, ensinaria a ele que não se bate em mulher.

Eu: Como você tá? Tá sentindo muita dor? - Me deparo do abraço e enxugo as lágrimas dela.

Mai: Meu corpo todo dói, pensei que não sairia dessa viva.

Eu: Deus me livre, nem brinca com uma coisa dessas, eu não posso te perder.

Mai: Como ficou sabendo?

Eu: A Marília me ligou, eu fiquei tão desesperado na hora.

Mai: Foi horrível, eu pensei que ele fosse me matar. - Ela começa a chorar de novo.

Eu: Eu sinto muito por não ter te protegido, você não sabe a raiva que eu estou do Bruno e de mim mesmo, por não estar lá na hora.

Mai: Você não tem culpa de nada.

Eu: Claro que tenho, se eu não tivesse agido feito um idiota no dia da minha festa nós estaríamos juntos e você não teria passado por isso, não sozinha.

Mai: Você tava nervoso, eu menti pra você, então a culpa também foi minha.

Eu: Você não tem culpa de nada, me perdoa.

Mai: Não tenho que te perdoar por nada, tá tudo bem.

Eu: Eu te amo tanto, não imagino a minha vida sem você.

Mai: Também te amo muito.

Enquanto conversávamos recebi uma mensagem da Maraisa dizendo que elas tinham ido embora, avisei a Maiara e a mesma me pediu pra ajudar ela a tomar banho. Com cuidado eu ajudei ela a se levantar da cama e caminhei com ela até o banheiro, dei um banho nela e ajudei ela a se trocar, mas agora ela está aqui brigando comigo.

Mai: Amor não precisa pentear meu cabelo, me dá a escova aqui.

Eu: Negativo, você não pode se esforçar.

Mai: Mas eu não vou me esforçar penteando o cabelo.

Eu: Mesmo assim, deixa eu pentear pra você, minha bebezinha.

Mai: Vai me mimando, depois aguenta.

Eu: Aguento tudo por você, menos ficar longe. - Vejo ela sorrir.

Mai: Também não consigo ficar longe.

Eu: Você tava mesmo pensando em terminar comigo?

Mai: Sim estava, mas eu não consigo, nao consigo pois eu penso em você o tempo todo e fico com saudade. - Paro de pentear os cabelos dela e me sento na sua frente.

Eu: Tava com saudade. - Não conseguia parar de sorrir.

Mai: Sim, muita. - Vejo ela ficar sem graça.

Eu: Eu também meu amor. - Me aproximo com calma e junto nossos lábios, iniciando um beijo calmo.

Uma enfermeira trouxe nosso jantar e enquanto comíamos Maraisa voltou com algumas coisas da Maiara e disse que passaria a noite aqui com a irmã.

Eu: Me deixa ficar aqui com ela.

Mara: Não, eu vou ficar.

Eu: Mas ela me quer aqui, não é amor?

Mara: Larga a mão Fernando, eu vou ficar e ponto. - Me dou por vencido e me despeço da Maiara, dou vários beijinhos nela e digo que amanhã eu volto bem cedo.

Eu: Qualquer coisa me liga, por favor.

Mara: Pode deixar.

Eu: Tchau bebê, eu te amo.

Mai: Tchau amor, também te amo.

Sai do hospital e voltei pra casa, no caminho minha mãe me ligou preocupada com a Maiara e eu a tranquilizei, assim que cheguei em casa conversei com a minha filha e ela ficou feliz por eu ter me acertado com a Maiara, ficou triste pelo ocorrido e desejou melhoras pra ela.
Ela já havia jantado e estava na sala assistindo filme então eu fui pro meu quarto e tomei um banho, me troquei e me deitei na cama, demorei um pouquinho pra conseguir dormir, eu deveria estar lá com a Maiara, pra fazer companhia e cuidar dela, mas a Maraisa praticamente me expulsou.

Quem é vivo sempre aparece kkk ❤

Me dá o amor que eu mereço ( PAUSADA )Onde histórias criam vida. Descubra agora