Capítulo 127

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Fernando*

Três dias se passaram e hoje Maiara receberia alta do hospital, estou na casa dela organizando uma surpresa enquanto a Maraisa está lá fazendo companhia pra ela.
Os pais dela chegaram de viagem e ela ainda não sabe, mas a Lila e o Murilo estão aqui também e todos toparam fazer uma surpresa pra ela, não vejo a hora de ver a carinha de felicidade dela quando ver todos que ela ama aqui.

Lila: Que horas você vai buscar ela Fernando?

Eu: Daqui a pouco, tô esperando a Maraisa me mandar mensagem.

Almira: Não vejo a hora de ver minha filha.

César: Pois é, quero muito abraçar ela. - Nessa hora a Maraisa me mandou mensagem dizendo que eu já podia ir buscá-las.

Lila: Preciso contar uma coisa pra elas também.

Eu: Preciso ir gente, Maraisa acabou de me mandar mensagem.

Me despedi deles e fui pro hospital, chegando lá encontrei as duas me esperando na recepção, de longe eu vi minha baixinha toda distraída e fui sorrindo até ela.

Eu: Oi meu amor. - Me abaixo e lhe dou um selinho demorado, ela sorri e me olha envergonhada.

Mai: Oi Fer.

Eu: Fer? Eu não sou mais o seu amor?

Mai: Claro que é, meu amor todinho. - Vejo ela sorrir.

Eu: Oi cunhada, me levanto e abraço a minha cunhada.

Mara: Até que enfim me notou aqui. - Ela diz fazendo a gente rir.

Eu: Mas é dramática, é claro que eu te vi aí, só quis falar com a minha namorada antes.

Mara: Percebi, agora vamos? Tô exausta.

Mai: Eu também, só quero a minha cama.

Eu: Então vamos meu amor, eu vou cuidar de você. - Nessa hora ela faz uma carinha manhosa que eu amo.

Mara: Já tô até vendo o grude.

Eu: Eu mimo mesmo, ela merece.

Peguei as coisas dela e ajudei ela caminhar até o carro, guardei suas coisas no porta malas e ajudei ela a se sentar no banco do passageiro ao meu lado, em seguida entrei no carro e por fim fomos pra casa.

Mai: Até que enfim chegamos, detesto hospital. - Por mais que ela estivesse feliz por estar em casa, eu pude notar uma certa tristeza em seu olhar.

Eu: O que foi meu amor. - Pergunto pois vi ela parar na porta e suspirar.

Mai: Tô me lembrando de tudo o que eu passei aqui.

Mara: Acabou meu amor, está tudo bem agora.

Eu: Vem aqui. - Trouxe ela pros meus braços e fiquei alisando seus cabelos. - Tá tudo bem, o Bruno foi pego e você está bem, está em casa, ao lado de pessoas que te amam e querem o seu bem.

Mai: Você tem razão, obrigada amor.

Entramos em casa e ela se emocionou quando viu todos presentes, primeiro ela abraçou os pais, depois abraçou a Marília e o murilo e por último me abraçou e agradeceu pela surpresa.
A nossa tarde foi muito agradável, Maiara não quis comer muito pois disse que estava sem fome e depois da sobremesa todos viemos pra sala e agora estamos aqui aguardando a Marília dar a notícia que ela tanto fez suspense.

Mara: Fala logo Lila, tô ansiosa. - Maiara, que estava deitada com a cabeça no meu colo se sentou e encarou a amiga.

Lila: Ontem eu fui lá no escritório e eles querem fazer uma reunião com a gente, eles fizeram a proposta da gente gravar um projeto juntas.

Mai: Amei, acho que vai ser incrível.

Mara: Eu também adorei.

Lila: Eles deram a ideia do nome do projeto ser
" Patroas ", o que acham?

Mai: Adorei, não vejo a hora.

Mara: Também não vejo a hora.

Mai: Ah, e o teste, qual foi o resultado? - Nessa hora a Lila olha pro Murilo e eles sorriem.

Murilo: Vocês vão ser titias.

Maiara começou a chorar e se levantou pra abraçar a amiga, depois abraçou o murilo e o parabenizou.
No fim da tarde eles se despediram e foram embora, pois ela passaria a noite na casa do Murilo, Maraisa foi ajudar a irmã no banho enquanto eu fui fazer o nosso jantar, eu estava distraído, pensando em algumas coisas até ser interrompido pela minha sogra.

Almira: Maiara tem muita sorte.

Eu: Por que?

Almira: Ela arrumou um homem incrível, você é muito cuidadoso, da pra ver o quanto ama a minha filha, e sei que ela te ama muito também.

Apenas sorrio pra ela e continuo fazendo o jantar, vejo minha sogra se sentar em uma cadeira e ficar me olhando.

Almira: O que foi? Por que tá pensativo?

Eu: Nada não, coisa boba.

Almira: Sei! - Ela me olha desconfiada mas entende que eu não quero falar.

Mai: Que cheirinho bom, tô morrendo de fome. - Ela vem até mim e me abraça.

Eu: Fiz pra você meu amor, você merece. - Ela me enche de beijos e minha sogra observa a cena rindo da gente.

Dona Almira foi chamar minha cunhada e meu sogro pra jantar, Wendell também apareceu aqui e ficará pra passar a noite.
Depois do jantar Maiara e eu subimos pro quarto, ela se deitou na cama enquanto eu fui pro banho e mais uma vez fiquei perdido em meus pensamentos, mas decidi me livrar deles e terminei meu banho.

Mai: Amor, vem logo. - sorrio ao ouvir ela me chamar e termino o banho, me troco no banheiro mesmo e vou até ela na cama.

Eu: Prontinho meu amor, tô aqui. - Me deito bem pertinho dela e tiro uma mecha do seu cabelo que estava cobrindo o rosto.

Mai: Tô te achando meio pensativo, tá tudo bem?

Eu: Tá sim amor, vamos dormir.

Mai: Não tá não, eu te conheço, mas amanhã a gente conversa.

Ela se deitou de costas pra mim e eu a abracei ficando de conchinha, dei um beijo no seu ombro e fechei os olhos, entrelacei nossas mãos e fiquei sentindo o cheirinho dela até dormir.


Me dá o amor que eu mereço ( PAUSADA )Onde histórias criam vida. Descubra agora