Uma Nova Salvadora?! Estou Em Naruto!

71- É reconfortante!

– Do que você está falando? — Obito perguntou olhando diretamente pra mim e dando pequenas espiadas de canto no Madara. Assim que os enxertos foram parados de serem jogados nos shinobis, meu portal desapareceu.

– Sei lá... Talvez alguma manipulação... Talvez o lugar certo na hora certa... — Olhava diretamente para o Uchiha velho, foi naquele momento que ele entendeu o que eu quis dizer.

– Pare de falar bobagens! — Madara se soltou da juubi e veio pra cima de mim. Atacando-me com seu violão. Com as minhas nichirin blades eu fiz um X bloqueando o gunbai dele.

– Mas por que você está bravo? — Perguntei sorrindo maldosamente. Continuei a provocá-lo. — Falei algo de errado, Uchiha?

Estava claro que Madara havia se descontrolado. Uchiha Madara havia se des-con-tro-la-do. E o motivo era óbvio, ele não sabia quem ou o que era Megami Ierōtsurī, mas na cabeça dele eu poderia falar sobre o que ele fez, Obito seguia sua própria vontade e ele sabia disso. Por mais que tenha sido manipulá-lo vendo sua amada morrer pelas mãos do seu melhor amigo, Obito poderia facilmente acreditar que estava sendo manipulado...

Afinal, por que Uchiha Madara se aliaria a um pirralho Uchiha se não para benefício próprio? Além de que estamos falando de Madara, alguém temido por nações e muito poderoso. Ele manipularia qualquer pessoa, e pra ele, Obito era bem mais fácil por ter um bom coração. É esperado que ele se tornasse um vilão. É como quando a gente tá assistindo um filme, série ou anime que o protagonista é um garoto gentil. A gente torce para que ele se descontrole. Eu por exemplo quis muitas vezes que o Naruto se descontrolasse e deixasse o nove caudas o dominar.

Comecei a gargalhar na frente do maior. Ele estranhou porém tentou mais uma vez me atacar, eu novamente bloqueei o outro ataque. Ele deu um pulo pra trás enquanto fazia selos de mão, fazendo um jutsu do elemento fogo na minha direção. Várias cabeças de dragões flamejantes vinham em minha direção. Eu desviava dando piruetas e pulando por cima. Mas apenas de olhar para aquela feição irritada do Uchiha me fazia voltar a rir.

– Do que tanto ri, sua insolente?! — Perguntou nervoso.

– Porque é exatamente o que eu queria. — Abri um sorriso enorme de orelha à orelha. Um sorriso sádico, meus olhos amarelados ficaram mais brilhantes do que nunca. Coloquei minhas mãos abertas em cada lado do meu rosto, meus dedões puxavam meus lábios para aumentar o sorriso em minha face. — Deveria tomar cuidado, Madara Uchiha!

– Sobre?

– Sobre quem você deixa ter comando de suas emoções... Isso poderia custar muito caro, não acha? — Fechei meus olhos, ainda mantendo o sorriso anterior. Todos estavam olhando para nós, seria este o momento apropriado para o meu próximo passo... — Você é muito confiante, Uchiha.

– É um fato que eu vencerei essa guerra. — Começou a correr na minha direção.

– Você acha demais. POIS NÃO DEVERIA! — Abri bruscamente meus olhos, colocando todos no Kanzen Saimin. Os pés de Madara foram afundando no chão, dificultando os movimentos do velhote e os retardando.

– Que porcaria é essa? — Ele se perguntou.

– Talvez você não saiba o que seja... Então eu vou te dizer... Se chama chão. Serve pra você andar, cultivar, criar monumentos, edifícios... E outras coisas. — Dei um sorriso debochado.

– Espero que você um dia perca sua boca na lixeira. — Ele olhou pra mim semicerrando os olhos.

– Nunca ouvi esse xingamento, adquiri. — Coloquei minha mão no queixo.