O conforto de Shinso.

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Boa leitura, cerejinhas 🍒❤️

•Izuku pov•

Bato na porta de Kirishima, já estava tarde então eu presumia que ele estava dormindo mas eu precisava dele. Quem atende é Bakugo que estava com o cabelo bagunçado e uma cara de sono.

Bakugo: Deku? O que houve?

Sem responder eu o abraço, ele fica surpreso e retribuí, eu começo a chorar e vejo Kirishima descendo a escada e vindo em direção a nós dois.

Kirishima: Izu? O que foi? O que você fez pra ele, Bakugo?

Izuku: Ele não fez nada, kiri.

Eu corro para abraçar Kirishima que me abraça sem entender nada, eu me sento no sofá e eles me servem um café de camomila.

Kirishima: Ok ok, agora que você se acalmou, me conta, o que aconteceu?

Izuku: O Shoto…

Bakugo: O que o napolitano fez?

Izuku: Ele me estuprou. Quando eu cheguei em casa só havia uma garrafa de Whisky quase no final e ele estava bêbado no sofá. Ele começou com movimentos leves mas depois foi muito bruto e eu pedi para ele parar mas ele não parou.

Começo a chorar mais ainda e os dois me abraçam.

Kirishima: Vai ficar tudo bem, Izu, nós estamos com você.

Izuku: Obrigado meninos.

Eles foram dormir no quarto enquanto eu pedi para dormir no sofá, como o sofá do Kirishima é um sofá-cama não me incomodou para eu me acomodar e relaxar. Eu adormeci pensando em Shoto, como ele pôde fazer isto comigo? Demorou muito para eu adormecer pois meus pensamentos não me deixavam em paz.

Ouço uma voz me chamando e era Bakugo.

Bakugo: Deku acorda, já está na hora de irmos, e você ainda tem que trabalhar depois da faculdade.

Me levanto bocejando, eu estava cansado pois quase não havia dormido, não era por conta do sofá e sim que meus pensamentos não me deixaram descansar. Eu assenti para Bakugo me levantando para tomar um banho e escovar os dentes, eu estava tentando não pensar em Shoto mas não estava adiantando muito, o que eu faria para resolver isso? Ele me procuraria? Perguntas sem respostas inundavam minha mente me deixando distraído, ouço batidas na porta e era Kirishima avisando para eu me apressar para o café da manhã. Saio do banheiro e ponho minhas roupas, me sento no sofá e Kirishima me entrega uma torrada e um copo com leite com café.

Izuku: obrigado, kiri.

Kirishima: Tente não ficar pensando no Shoto e no que aconteceu, ok? Eu sei que foi horrível.

Eu concordo balançando a cabeça enquanto eu comia a torrada e bebia o copo de leite. Terminando de comer, Bakugo dirigiu até a faculdade, durante o percurso eu fiquei quieto e Kirishima me olhava preocupado, chegando na faculdade eu achava que Shoto estaria lá mas ele não estava e isso só diminuiu o meu ânimo, entramos na sala e o diretor Aizawa estava explicando sobre as individualidades e sobre o curso de heróis, como eu iria entrar nesse mundo eu prestei bastante atenção, vários heróis profissionais estavam na sala e eu segurava o meu coração de emoção, afinal, era a única coisa que animou o meu dia até agora. Depois do aviso do diretor Aizawa, a professora entrou e nos deu aula e eu estava gritando internamente para que aquelas horas passassem logo, eu estava morrendo de ansiedade. Kirishima contou a Uraraka o que havia acontecido e ela ficou preocupada comigo mas sabia que o melhor pra mim era ficar quietinho no meu canto lendo livros, sério, ler livros super me acalmava em momentos ruins. Quando o sinal finalmente havia tocado, eu fui para biblioteca ler um romance que eu estava doido para ler a muito tempo, eu sei que vocês devem estar me perguntando "nossa deku, você passou por tudo isso e ainda vai ler romance?" Sim! Eu irei ler. O romance contava a história de um garoto gay que se assumiu para a família e não teve uma boa resposta a isso, a família o expulsou então ele foi morar na casa do melhor amigo dele, mas o que ele não sabia era que o melhor amigo dele era gay e gostava dele. Passei o meu intervalo todo lendo até que tocou o sinal para ir embora. Vou no vestiário tomar um banho e colocar o uniforme do trabalho, saio da escola e Kirishima exigia para que ele e Bakugo me levassem para o trabalho, até parecia que eles eram meus pais, mas eu entendo a preocupação deles, enfim, eu aceitei porque de bobo eu não tenho nada. Chegando lá, Toono, o avô do Kirishima me recebeu com um sorriso, ele disse que teria que sair por algumas horinhas mas que não era para eu me preocupar. Enquanto ele estava fora, eu resolvi passar espanador de pó nos discos e CDs e varrer aquela loja, estava parecendo mais uma funerária do que loja de discos. Enquanto eu varria, eu escutei o sino da porta sendo aberta e me surpreendo sendo Shinso.

A consequência do amor-TododekuOnde histórias criam vida. Descubra agora