Capítulo 27

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Desculpas pelo erros kkkkk

Não revisei kkkkkk

[Casa da Família Kim, 21h25]

•✝•

Sozinho no quarto, Tae-hyung estava lendo alguns livros quando decidiu fazer sua tarefa de casa, algo que era tão complicado que poderia ser muito mais cansativo do que qualquer livro poderia ousar mencionar. Embora isso. Escrever uma redação era tão mais difícil quanto ter que adaptá-la ao formato de texto argumentativo que foi solicitado pela faculdade. E para seu azar. Tae-hyung muitas vezes lutava tentar classificar seus sentimentos com clareza o suficiente para tentar deixar de mover as páginas dos livros com raiva, e evitar ao máximo, rasgá-las.

Mas é difícil sentir-se assim, no entanto. E mesmo sabendo daquela frase - “onde houver esperança, sempre haverá dificuldades” - o Kim entendia que embaixo de todos aqueles sentimentos agitados que residiam em seu peito, havia uma certa calma em seu interior, morando dentro daquelas tempestades turbulentas, principalmente quando Jungkook não estava mais por perto.

Não que ele gostasse de se sentir dessa forma, mas desde cedo achava que o que estava em sua essência não era mais tão bonito, não como costumava ser, e deveria continuar sendo. E mesmo que seus sentimentos estivessem frustados, ele não deveria estar agindo como uma criança confusa, não outra vez. Também não é o que ele merecia estar sentindo, ele merecia uma uma classificação emocional pura e branda que não devia ser contestada.

Havia vezes em que sua mãe dizia que os olhos eram as janelas da alma. E coincidentemente Jungkook tinha muitas janelas que o confundia na hora de abrí-las. Portanto, era difícil entendê-lo e ouvir qual era seu ritmo de música quando ele tinhas muitos instrumentos tocando na mesma orquestra, e na mesma hora. Qual seria a parte mais melódica de sua partitura interna? E por que ela parecia ser tão extraordinariamente confusa de se ouvir?

Um tanto mais cedo, quando o vampiro veio lhe visitar com os braços cruzados, e olhando-lhe com uma careta melancólica, o jovem de fios mais claros grunhiu profundamente ao vê-lo entrar. De certa maneira ele estava confrontando-o com seu orgulho inquebrável, e com isso ele rapidamente os colocava em uma situação frágil e difícil de lidar.

Apesar disso, era de se esperar que em breve o vampiro trouxesse aquela conversa até seus ouvidos. Diria que o tema até chegou tarde, aliás. Contanto, por que isso parecia soar tão estranho? Como se fosse uma medida obrigatória que ele devia tomar? Era contestável que ele viesse até sua casa apenas para dizer algo e se calar no fim. O modo na qual ele aparentava também era um pouco estranha, e assim que ele saiu, o sentimento de calma que caiu sobre Taehyung parecia estar errada.

Para o humano, o vampiro era um homem simples, mas seu coração as vezes pulava os métodos sem entendê-los primeiro. Ele provavelmente estaria passando por uma situação turbulenta, difícil e perturbadora. Era de se esperar que - levando em consideração quem ele era - o vampiro passasse por isso, cedo ou mais tarde.

Porém, já se passaram dezenas de minutos desde quando Taehyung sentou-se com suas pernas cruzadas sobre os lençóis de sua cama. E pouca coisa havia escrito desde então. Bastava ameaçar escrever que logo ele aparecia em sua mente outra vez. Tae-hyung sentia que deveria ir até sua casa e dizer que tudo iria ficar bem. Gostaria de ir vê-lo esta tarde, mas sentia que não deveria ir até lá. E tudo bem se queria assim, manteria sua palavra e não iria visitá-lo... Ou, ao menos tentaria manter sua palavra.

Arrrrrgh! Por que relacionamentos tinham que ser tão complicados? Parecia ser uma burocracia de emoções que exigiam tempo, e tempo. Era algo torturoso para ambos os dois lados de uma relação, principalmente quando o cara de quem você gosta é um homem do submundo, um vampiro.

O Vampiro (VKOOK)Onde histórias criam vida. Descubra agora