O Vampiro (VKOOK)

Capítulo 44

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Ele perguntou repentinamente, trazendo outra vez um assunto batido. Lalisa, por sua vez, continuou quieta na cadeira; tentando, mais que tudo, disfarçar seu espanto quando ouviu o nome de Jungkook vacilar dos lábios de seu pai uma vez mais depois de tanto tempo.

- Como eu me esqueceria? - Lalisa questionou - É uma pena tudo o que houve com ele e conosco, é triste pensar que tudo acabou assim. Sinceramente, acho que nunca vou poder esquecer. - completou - Mais que qualquer outra pessoa, nunca vou poder esquecer, nunca.

- Uh, tudo bem. - disse ele - Acontece que muitas coisas por trás dessa loucura também tem haver comigo. - levantou lentamente, caminhando até uma das janelas abertas do quarto.

- O que quer dizer?

Ela perguntou, olhando para seu pai de costas para sua direção, olhando algumas montanhas compostas por rochas diante do reluzente reflexo espelhado do céu mundano nas 'atmosferas' do submundo. Quem vê diz ser o paraíso.

- Jungkook era um bom rapaz, mas sua dubiedade em relação aos membros valiosíssimos da família Park custaram mais caros do que deviam. Mesmo depois de duzentos anos ainda estamos na estaca zero, sem saber nada sobre ele, sobre sua vida, com um sentimento mútuo de impotência. - afirmou - Seu caso não é diferente.

- Posso saber por quê?

Ele riu.

- Jungkook errou gravemente quando podia ter esperado minhas decisões... quando podia ter me deixado julgá-los em seu lugar sem atingir ninguém que não era do complô de Mohye e seu filho. Mas não, ele não quis assim, veja onde estamos aqui agora. - virou-se para Lalisa, estendendo seus braços para os lados, mostrando os quatro cantos daquela sala para que pudesse entendê-lo - O seu caso é semelhante. Agora você quer que eu haja de acordo com suas querências, mas é exatamente por você ser minha filha que eu não posso fazer isso. Você terá que esperar, de modo que Jungkook nunca conseguiu ser capaz de esperar. O erro dele é este, não faça do erro dele, o seu.

Ela engoliu em seco enquanto o homem virou-se novamente para encarar às imagens das janelas. Ele sorriu para elas sentindo que talvez pudesse retirar da mente da garota quaisquer requisitos de ansiedade ou curiosidade no assunto da senhorita Son, do mesmo modo que lhe obrigou à deixar sua amizade com Jungkook após ele ter se tornado um procurado valioso pelo exército vermelho da sucessora Kim; ele ficou feliz, é claro, mas todavia, porém. Sua insistência ainda era um defeito irreversível.

- Ele errou? - Lalisa questionou-o, arrancando lhe um suspiro.

- Ele podia ter esperado. - concluiu - Que razão ele tinha para agir sozinho?

Lalisa respondeu:

- Todos.

O homem, então, virou para ela com um olhar surpreso.

- Está o defendendo? Por que isso agora?

- Talvez, eu nunca tenha julgado ele tão seriamente. - respondeu - Ele matou sim, não temos como apagar esta dor, matou meu amigo também. Ou não recorda?

- Quem parece não recordar é você. Está aqui na minha frente defendendo ele.

Ela negou, rindo mentalmente daquela situação. Ela podia dizer uma verdade para seu Rei, mas ele nunca entenderia. Lalisa sentiu seus lábios tremerem de ansiedade rapidamente por causa daquela afirmação muito verdadeira vindo de seu pai. Ouvindo ele dizer, Lalisa diria que ele sabia muito mais do que dizia saber. Ela até ficou feliz por algum momento, mas este não é seu pai. Seu pai era o Rei, aquele supremo assim como Jennie; aquele Rei era quem seu pai era, mas como pai ou como Rei ele jamais agiria tão normalmente consigo caso soubesse do que não devia.