Capítulo 48

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Oii meus amores, como vcs estão? Espero que estejam bem...

Estamos na reta final do 'O Vampiro'!!! E como eu disse recentemente e nos capitulos anteriores, irá ter um segundo livro como novas fases na história que irão finalmente continuar nosso enredo de onde paramos e ainda traremos novos acontecimentos. Esperem muito por isso, eu não vou deixar minha história morrer aqui kkkkk

Tenham uma Ótima Leitura💜

Através da janela, os olhos de Lilian olharam o rolo coberto por fumaça subindo para o céu da manhã, modificando-o em tons de cinza acima dos telhados das casas vizinhas. Entre as copas pontiagudas das árvores, o lume denunciava uma grande quantia de chaminés sobre as casas, certamente, acesas e ativas. O clima parecia confortável nesta manhã, o mais radiante possível durante esta estação. Muitas árvores pareciam caídas, porém, bem pouco abaladas. Os galhos mais finos moviam-se com o vento veloz e grosseira que levantava os estandartes das pistas de corridas, dentro dos clubes coreanos.

A mulher sorriu diante da janela, sentindo o cheiro do café enquanto aguardava o marido descer. Ainda era muito cedo e o sol nascia do leste sorrindo para o clima árduo de dezembro, apenas para perder contra o vento frio. Lilian olhou mais adiante para o céu, aos poucos vendo sua própria imagem em uma mesa de madeira dentro da delegacia e em um cômodo escuro, privado e diante de algum outro policial que provavelmente não estaria por dentro dos planos do xerife de Busan, uma sensação ruim. Alguém desconhecido e que não podia nem mesmo ver o rosto, acusando-lhe de abuso por autoridade e cumplicidade ao desvio de informações. Não, não podiam lhe acusar por causa de uma tolice tão ridícula como essa, podiam?

Não, Jin lhe garantiu que tudo daria certo, garantiu que não seria afetada por apenas ajudá-lo com uma coisa tão pequena. Não, isso era muita ilusão de sua cabeça. Talvez Joon estivesse mesmo certo quando lhe dizia para manter-se calma e optar esquecer-se do que mais lhe trazia temor. Mas, às vezes, era como se o dia estivesse para sempre nublado e sempre estaria mudando para pior - talvez, Joon não estivesse sendo apenas um bom marido tentando confortá-la, o homem era racional e não demonstrava sentir insegurança. Talvez todas aquelas perguntas vagas e dúvidas silenciosas, os medos e as fragilidades, não passassem de imaginações criadas pela sua cabeça. Quem sabe, Lily estivesse mesmo imaginando coisas demais e dando muito valor as coisas tão bobas que tanto lhe afligiam.

Sim, sim, Joon e Jin estavam duplamente certos. A sua cabeça perturbada pela ocasião decorrente nos últimos meses parecia mesmo estar lhe atingindo gravemente até em sua vida pessoal. Era como uma grande mala, um grande peso que apenas doces e amáveis palavras pareciam não ajudar. O contrário de ajudar, apenas lhe frustavam mais e mais, como se tudo o que lhe era errado fosse exatamente o certo para outras pessoas e Lilian fosse quem confundia ambos.

Ainda assim, por mais dramática que ela pudesse soar, tudo ainda era como uma imagem longínqua diante de um quadro único e panorâmico criado por sua própria cabeça. Ao longe, era quase como se pudesse ouvir cada grito de sofrimento contido naquele salão, rasgando e cortando a garganta das vítimas que caíam ainda vivas e moles nos braços daqueles predadores.

Terrível.

Ela realmente nunca imaginou que aquela onda de dor e de culpa originaria-se à tais medidas repentinas e que causariam tantas percas de vidas inocentes em um único dia, bem menos que todos seriam tão relutantes à medida de serem tão ignorantes. Todos eles eram rápidos, velozes, que em tão pouco tempo eles rasgaram aquele evento como puderam e o quanto quiseram. Realmente, Lilian não podia mais negar ou buscar outra alternativa para entender aqueles seres paranormais, tampouco ir contra o delegado e discordar do próprio marido. Vampiros eram uma grande ameaça que não possuíam remédio ou outra versão. O delegado nunca esteve tão certo em todo esse tempo que conviveram juntos. Lily devia admitir, ainda que lhe custasse o grande pesar de sua consciência, ela sempre esteve errada.

O Vampiro (VKOOK)Onde histórias criam vida. Descubra agora