O Vampiro (VKOOK)

Capitulo 11

Oii meus amores 💕 Estão Animados para o Natal?

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Então é isso

Boa Leitura!

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"[Sexta-feira, 19 de Novembro, 06:00, Minha cama.]

Querido diário.

Já faz um tempo desde que para mim mesmo prometi nunca mais voltar, mas você me conhece tão bem quanto eu mesmo, você sabia que cedo ou mais tarde eu retornaria e agora estou aqui nesse momento, novamente fazendo as coisas erradas e escrevendo em meu antigo diário de infância. Durante os últimos dias, dei-me conta que estava ficando mais velho, no fim do ano já terei 23 anos e ainda sequer tenho uma vida planejada. Muitas coisas andam ocupando minha mente, meus estudos estão um pouco atrasados. Sei que prometi cumprir esse ano com exito e sem nenhuma mancha em meu registro escolar.

Eu ainda estou lutando por isso.

Esse ano as coisas começaram simples, nada de diferente aconteceu aqui no interior de Busan, bem, para ser honesto aqui nada acontece, é sempre aquela mesma monotonia escritas em páginas anteriores. Porém diferente dos últimos meses, muitas coisas tem deixado seu lugar e justamente ao mesmo tempo.

Se lembra de GimHae? Aquela mesma cidade na qual eu amava citar em suas páginas? Pois bem, ela já não é mais tão quieta quanto antes. Muitas pessoas morreram rapidamente que eu não pude sequer dar-me conta. As coisas aconteceram tão rapidamente que ainda me sinto desnorteado em meio de tantas informações, informações ruins.

Como um filme acelerado, eu já não tenho mais 16 anos, eu já não sou mais presente no ensino médio e já não tenho mais os mesmos amigos. Sim, Diário, se passaram muitos anos desde a última vez em que suas páginas foram abertas por mim. Hoje em dia estou em uma faculdade pública e cursando ensinos adicionais e gerais, sou um adulto e meus amigos ainda não são maduros. E mesmo assim, como uma bomba, o último semestre ainda me assusta.

Você talvez não saiba mas durantes esses oito anos em que você esteve trancado em uma gaveta, os livros se tornaram meus melhores amigos e sim, eles guardaram meus segredos.

Para você também contei todos os meus segredos, todas as minhas fraquezas, firmezas e decepções. Você sabia dos meus momentos mais íntimos e dos meus momentos mais públicos. Caso você fosse um ser humano, arrisco-me dizer que seria um bom conselheiro, mas como isso jamais será lígimo, você foi um bom ouvinte. Durante aquela mesma época, eu percebi que você não me ouvia e muito menos sabia guardar segredos, eu escrevia mas você não soube ficar fechado. Eu sei que essa culpa é realmente minha pois com outras canetas de diferentes cores aquelas mesmas pessoas nas quais você se abriu escreveram outras coisas das quais eu lhe contei. Certamente, as paredes tem ouvidos e foi para elas que você revelou todas as páginas escritas. Um novo diário também poderia me decepcionar, acho que sempre fui muito sensível e que essa armadura de pessoa firme é apenas uma defesa. Não queria que meus verdadeiros sentimentos fossem expostos para ninguém, mas depois de você quem mais poderia me escutar? É querido diário, mesmo tendo me traído uma vez, você ainda é meu único confidente na qual eu preciso manter guardado. Minha falta de escrita em suas páginas foram uma verdadeira mágoa daquelas suas confissões, na verdade dos meus descuidos.

Durantes os últimos anos escolares, meu confidente foi meu próprio coração e aqueles livros guardados em estantes. Meus sentimentos estavam feridos por sua causa mas mesmo assim não obtive coragem de jogá-lo fora, por isso decidi trancá-lo. Não me entenda mal. Oito anos depois eu já não tenho opção, eu preciso de alguém para conversar e minha mente já não pode guardar mais nada e muito menos tentar desvendar mistérios sozinha. Ela está cheia e sobrecarregada demais para fazer o processo. Me perdoe. Estou escrevendo hoje porque eu preciso que me escute.