— Para que está feio, Juan.
Juan: Que? Você vem com um cara até a sua casa e reclama comigo?
— Ele não é um desconhecido! E você não tem que perguntar nada, sabe por quê? Você nem ligou para saber se eu estava bem ou não. De uns tempos para cá você nem liga para mim e quer fazer mil perguntas? Me poupe! - entrei em casa.
Juan: Ele não é o cara que estava conversando com você na inauguração da... - ela me interrompe.
— Ele mesmo, por quê?
Juan: Sabia que já tinha visto ele em algum lugar.
— Já chega, né?
Juan: Não gostei que você chegou com ele. Você poderia ter me ligado.
— Você nunca gosta de nada! Porra, cansa. Nunca está bom para você, sempre está me cobrando de algo e a otária aqui que é raro de cobrar as coisas. Está insatisfeito? Termina essa droga.
Juan: Ei, calma. Amor!
— Agora você vem me chamando de amor? Eu sou o seu amor só quando quer cobrar as coisas né? Me poupe, Juan!
Juan: Sério que você quer brigar?
— Quem começou foi você!
Juan: Eu?
— Fui eu? - a campanha toca e fui atender.
Henrique: Oi, desculpa interromper vocês. É que você esqueceu o seu remédio no carro. - ela soltou uma risada baixinho.
— Logo o remédio? Meu Deus! - rimos.
Henrique: Só isso mesmo, tchau!
Juan: Tinha que ser ele. O que você quer cara? Perdeu alguma coisa com a minha namorada?
Henrique: Estou indo, Hanna. Qualquer coisa me liga. - digo, ignorando ele. Beijo sua testa e vou em direção ao carro.
— Obrigada!
Henrique: Já disse que não precisa agradecer. Beijo, fica com Deus!
— Você também.
Juan: Já falei que não gosto desse cara? Vocês tem alguma coisa? Você está me traindo, Hanna?
— O quê? Você está ficando louco! Vai embora!
Juan: Amor!
— Amor uma merda! Vai embora! - digo abrindo a porta e ele sai.
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OBSESSÃO | RICELLY HENRIQUE
Lãng mạnHanna tinha sua vida normal, e derepente tudo mudou. Uma jovem de 24 anos que é formada em marketing. Nada veio fácil, e tudo que ela tem e vem conquistando é com muito esforço. Sempre foi uma menina carinhosa e parceira. Já Henrique, vive em um m...
