capítulo vinte e quatro

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Cameron James

Extremamente feliz. Não havia nenhum outro sentimento que descrevesse, afinal, a pequena Chloe acabou de receber alta do hospital. Ela iria para casa depois de meses internada, era fabuloso o que a medicina era capaz de fazer!

O sorriso radiante de sua mãe Eleanor nos mostrava que aquilo era realmente o que deveríamos continuar fazendo. A garotinha estava na cadeira de rodas ainda, não podia fazer tanto esforço porque foi uma cirurgia com um grau de importância maior do que as demais. Mesmo assim, me aproximei de Chloe enquanto Isaiah explicava alguns cuidados que deveriam ser tomados para a mãe dela.

— Eu te falei que daria tudo certo, não foi? — Me agachei, sendo agarrado pelos pequenos bracinhos.

— Obrigada, tio Cam. — Quando me dou conta, seus olhinhos estão cheios de lágrimas.

— Pequena Ariel, foi um prazer cuidar de você.

— Eu sabia! — Ela sorri.

— O quê?

— Que sempre fui sua paciente favorita, mesmo que você tentasse esconder. — Bom, ela não estava errada totalmente. — Você nunca foi bom em demonstrar seus sentimentos, tio Cam, mas eu sei que no fundo seu coração é bem grandão.

Chloe abre os braços, fazendo a demonstração. Sei que estou emocionado e que irei sentir falta da garotinha, porém me limito a deixar um beijo em sua bochecha e me levantar.

— Quando eu ficar totalmente boa, irei cobrar que me leve para assistir ao filme da Ariel. — Ela me intimida e sua mãe acaba escutando, repreendendo a garotinha. Quero rir.

— Claro, mas isso vai demorar um pouco até que fique boa. — respondeu e ela assentiu, sorridente.

Logo depois de irem embora, Isaiah me chama para conversarmos na sua sala.

— Dr. James, como sabe, eu irei pro Canadá em algumas semanas e foi um prazer poder ensinar a você enquanto residente. — Ele faz menção para que eu sente.

— O prazer foi meu. — Respondo, já sabendo da sua troca de hospital.

— Bom, como está terminando sua residência e logo mais estará ingressando na cardiologia, queria propôr que viesse comigo. Você tem potencial e lá não será mais residente, trabalhará juntamente com a minha equipe de cirurgiões cardiotorácicos.

Eu estava... Como poderia dizer? Enfartando? Não, os sintomas são bem diferentes, mas era... Quase parecido. Um cargo em outro país não era bem o que imaginava, mas para a minha carreira isso seria definitivamente a melhor coisa que eu poderia fazer.

— Então, o que me diz? — indaga Isaiah.

Eu diria que aceitaria imediatamente, mas caramba, tem tanta coisa envolvida. O julgamento do meu pai será em setembro, e eu sonhei tanto com o dia em que sua inocência será provada e finalmente as chances são bem grandes. Mas se der errado? Eu estaria desperdiçando uma chance que mudaria a minha vida.

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