prólogo e epígrafe

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"O amor é como uma grande casa que tem que ser construída por você. Ele pode sofrer com as tempestades, entretanto continuará ali. - Querido John, Nicholas Sparks"

Holly McCoy 

Setembro.

Não podia acreditar que realmente isso estava acontecendo. Não. Eu jurei a mim mesma que depois de tudo, eu não me sujeitaria a nada vindo daquela mulher. Mas aqui estou eu,  provando a tudo e a todos que eu estava errada o tempo inteiro.

Estou quebrada, por fazer isso, talvez. Não, estou com raiva de mim mesma. Sinto nojo do homem que me espera no altar, pela proposta ridícula que foi posta diante de uma situação, a qual eu não tinha para onde correr, e por tudo que causou ao Cameron.

Segundo Eve e minhas próprias lembranças, ele parte em duas horas, não sei quando nos veremos. No fundo talvez, eu queira desesperadamente saber quando, mas não posso, pelo menos eu acho que não posso. É melhor que seja assim. Me despedir já tinha sido doloroso demais. Agora só preciso enterrar essas lembranças por algum tempinho antes de fazer a maior burrada da minha vida.

A porta bate, quero dizer que não estou pronta, mas aquela faísca de esperança grita querendo saber se é ele. A esperança quer sempre dar as caras, mas o pensamento de que me veja assim me destrói. O cara que descobri em meses que o tempo não é nada, a pessoa que roubou mais risos da minha boca do que qualquer outro ser.

A porta bate outra vez.

Sei que não tenho para onde correr. Preciso fazer isso, para o bem de todos. Para cumprir o maldito trato, ou então, precisarei pagar para ver o que eles seriam capazes de fazer. Vamos lá, fazer isso não deve ser tão difícil.

Eu abro. 

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