6ª Fase: Péssimas decisões

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— gente tem tanta coisa pra acontecer que eu não sei se to com pena de mim, ou de vcs, com uma fic tão grande. huahauhuahah

— espero que gostem! obrigada por todos os comentários e votinhos, me deixa muito motivada. 

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Tom sentiu o celular vibrar, por um milagre, no bolso da calça, em meio a uma boate. Achou que fosse aquele tique nervoso de sentir o celular tocar quando ele está parado, e ficou surpreso de ver que ele realmente estava tocando, e a enorme cara de Alex fazendo uma careta bizarra (com certeza ela mesma devia ter colocado aquela foto lá) apareceu no visor. Como sabia que não conseguiria escutar absolutamente nada, finalizou a chamada e enviou uma mensagem perguntando o que ela queria.

Estava cercado por três garotas que ele não lembrava os nomes – talvez uma delas tivesse um nome irlandês, algo como Siobhan ou um similar impronunciável, mas não estava prestando atenção na animada conversa que elas estavam travando com seu velho amigo de guerra – e por guerra, ele queria dizer da noite – Jacob Batalon, que costumava estar com ele em todo tipo de encrenca, isso antes de... Antes de inventar aquela porcaria de acordo, e mal vê—lo. Mas, para sua sorte, Jacob era bastante receptivo, e uma vez seu amigo, sempre seu amigo. Ele sempre tinha um hotspot para eles irem, cheio de garotas e bebidas caríssimas, estava sempre fumando charuto, porque achava bacana, e só sabia falar de sexo, mulheres, bebidas, pôquer, e ocasionalmente, beisebol.

Era o que ele precisava.

Tomou um longo gole de seu drink, vendo uma garota ruiva contar uma história de uma viagem para a Espanha, quando se deu conta que tinham passado mais de vinte minutos e Alex não havia retornado. Franziu a testa olhando o aparelho, e sinalizou com a cabeça para Jacob, indicando que ia até o lado de fora da boate. Ele estava interessado demais na irlandesa para se opor a qualquer coisa.

O lado de fora estava sem nenhum fotógrafo, pelo menos não aparentemente, e ele soltou o ar pela boca, aliviado, enquanto discava para Alex. Ela demorou uma eternidade para atender.

— Alex? – falou, mas só ouvia barulho de música eletrônica e pessoas falando. – Alex?

— Meu melhor amiguinho – ela respondeu, com a voz meio esganiçada e muito alta, e Tom afastou o telefone da orelha, xingando baixo.

— O que você quer?

Nada, eu estava com saudades do meu amiguinho – ela disse, e antes que ele pudesse responder, alguém tomou o telefone da mão dela. – Alô?

— Alô, quem fala?

— Oi, aqui é a Jill.

— Que Jill? – Holland rolou os olhos.

Sou amiga de uma cliente da Alex. Ela está muito bêbada, e não quer que eu a leve para casa, só queria ligar para você – disse, e Holland bufou.

— Onde vocês estão?

Tom estacionou em uma boate a pouco mais de duas quadras de onde estava, e logo avistou Alex, pendurada no pescoço de uma garota bem alta, com os cabelos encaracolados e escuros. A tal Jill era muito bonita, parecia ter alguma descendência latina, mas não teria tempo de perguntar.

Assim que desceu do carro, umas quatro garotas que estavam paradas para entrar na boate começaram a sussurrar, e em seguida, uma delas gritou seu nome. Jill arqueou uma sobrancelha.

— Ela devia ter me avisado que você era o Tom – disse, olhando com desdém para as garotas. Holland riu.

— Tom! – Alex deu um pulinho, jogando-se no pescoço dele. – Jill, esse é meu melhor amigo e primo, o Tom. Ele é bonitão e faz um seriado famoso.

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora