7ª Fase: Natal Holland-Downey

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gente, como eu queria escrever um Natal desses dois, viu

pois ta aí!!!!!

os capítulos a partir de agora serão maiores (assim como a passagem de tempo). Algumas coisas pesadas vão acontecer *vcs vao querer me matar*, mas prometo que vão gostar. 

Dois meses depois

Bella se assustou com um barulho vindo da porta e segurou protetoramente a cabeça de Nichole, que estava dormindo de bruços em seu pescoço. Antes que pudesse levantar para checar, deu de cara com seu querido namorado com cara de garoto sapeca e um olhar que era um pedido desculpas, segurando uma infinidade de sacolas plásticas lotadas.

— O que está acontecendo? – Bella sussurrou, apertando os olhos. Ele sorriu, fazendo um sinal com a mão livre, sumindo pelo corredor e voltando com uma enorme árvore de Natal.

— Ta-dã! – Tom disse, abrindo os braços, e o ator não pode segurar uma gargalhada, fazendo uma careta logo em seguida ao perceber que estava prestes a acordar Nichole.

Colocou-a dentro do carrinho, que estava na sala, e voltou a andar até Holland, com as mãos na cintura e os olhos brilhando com a árvore natural que ia quase até o teto.

— Eu estive pensando – ele começou, sem esperar que ela perguntasse. – Tivemos tantas coisas para fazer nos últimos tempos, com o nascimento da Quinn, toda aquela loucura da Nadia Parkes, essa história de casamento do Harrison, Alex foi embora, a Bárbara fugiu, tivemos a Ação de Graças com a sua mãe... A gente nem decorou a casa para o Natal, e ele está logo aí, no fim da semana. Quero dizer, é nosso primeiro Natal em família. Não podemos passar em branco.

A garota riu.

— Eu não sabia que você gostava tanto assim do Natal – disse, e ele deu de ombros.

— Eu adorava, era meu feriado preferido. Mas, sabe como é, andei meio rebelde nos últimos anos... – ele fez uma pausa e chacoalhou a cabeça.

Bella sorriu, enfiando a mão em uma das sacolas e olhando algumas luzinhas, encantada.

— Eu amo o Natal!

— Eu sei – Tom riu, colocando as mãos nos bolsos. – Nessa época do ano sua casa sempre ficava parecendo com a daquela velha má do João e Maria pelo lado de fora.

— Ei! – A garota gargalhou, cobrindo a boca com a mão em seguida. – Meus enfeites são exageradamente maravilhosos, ok?

— Ok – Holland riu, fazendo uma careta engraçada. – Bom, isso foi tudo o que eu consegui encontrar tão em cima da hora. Talvez fique meio brega, e por isso acho que vai ficar a sua cara – provocou, tomando um tapa do ator.

— Olha o respeito com a mãe da sua filha! – Bella riu, e o ator a puxou para cima, acompanhando-a. Ela cruzou os braços ao redor do pescoço dele e lhe deu um selinho demorado.

— Eu adorei, mesmo você me chamando de brega. Veja bem, o cara que fez uma selva de pelúcia como tema de quarto – provocou e o ator gargalhou.

— Você adora aquilo.

— Não posso negar – Bella rolou os olhos teatralmente, e sem se mover, perguntou: — e então, o que vai querer de presente de Natal? Talvez eu ainda consiga arrumar uma hora na agenda do bom velhinho.

Tom sorriu.

— Nada – disse, dando de ombros, fazendo-a rolar os olhos. – Ok, talvez você possa fazer algumas coisas no quarto...

— Ei! A Nikki está na sala – ela ralhou, rindo. – Não se faça de difícil, não tenho muito tempo para fazer o Papai Noel trazer presentes cuidando de uma neném de dois meses. – disse, e os dois riram.

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora