6ª Fase: Recomeços

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*Não consegui voltar ontem, mas hoje choveu muitooo na minha cidade e aproveitei pra escrever mais um.

*quem ainda não votou pra maratona acontecer na sexta às 20h ou no sábado às 20h, favor votarrrr! preciso que uma quantidade legal de leitores confirmem participação pra levar a ideia pra frente. 

*jaja corro nos comentários para interagir com voces  <33


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Bella estava estirada na cama vendo Tom para lá e para cá há alguns minutos, com o celular na orelha. Tinham, de fato, passado no consultório da Dra. Connely, que lhe recomendou repouso nos próximos dias, depois entraram em uma sorveteria para comprar o sorvete de pistache, o que foi basicamente foi uma volta ao passado – no sentido literal da coisa. Empolgada, a deixou feliz e a fez vomitar – e Tom riu da cara dela.

Tudo normal.

Ele entrou no banheiro da suíte falando ao telefone, e saiu de lá com um óleo de massagem na mão, e o celular na outra.

— Muito bem, meu pai está bem, combinei de tomar o café da manhã com ele. Também liguei pro escritório da H&M e conversei com a sua chefona. Os responsáveis pela coleção vão se reunir à pedido da Dra. Connely para tentar acomodar as suas necessidades de pessoa bastante grávida. 

— Pessoa bastante grávida – ela repetiu, rindo.

— Exatamente. E amanhã pela manhã você terá que ir para um SPA, anotei o endereço no vidro do espelho com um batom.

— VOCÊ ESTRAGOU MEU BATOM?

— Foco, mulher – ele disse, e a garota gargalhou. – Vai ter massagem profissional com uma moça gata, ofurô e essas paradas estranhas.

— Você me prometeu um massagista gostoso, não uma moça gata – ela disse, e ele deu um sorrisinho.

— Sou o único massagista gostoso disponível, é pegar ou largar, docinho – ele disse, e a garota rolou os olhos.

Tinha sentido muita falta disso, desse Tom. Não do Tom Holland que aparece nas revistas, mas desse cara que sempre tinha solução para tudo, que estava sempre prestes a ajudar. E ele estava sendo querido demais, e tinha amolecido seus hormônios, afinal. Em uma pequena corrida de carro, tinha ido da vontade de matá-lo à vontade de se rastejar aos seus pés e pedir um beijo, ou algo do tipo.

Aquilo não estava muito saudável.

Mas aquele sorriso... Ah, Deus, como alguém resistia àquilo? Ele cuidava tão bem dela. 

Sentiu um arrepio na espinha e o rosto ruborizar, mas que se danasse tudo.

— Tudo bem – ela assentiu, com uma sobrancelha erguida, e então amarrou o cabelo em um coque. – Mas sem óleo, eu não vou ficar pelada.

— Não seria exatamente uma novidade, você sabe – ele disse, e a garota tacou uma almofada em sua direção, bufando quando ele desviou. – Está bem, sem óleo. Vou deixar que você peça por ele.

— Eu não vou pedir absolutamente nada.

— Veremos – ele disse, com um sorrisinho, e então tirou a camiseta.

Isabella arregalou os olhos, depois abriu a boca algumas vezes, sem formular uma frase.

Aquilo sim era a definição da maldade.

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora