7ª Fase: Onde está Nadia Parkes?

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Sextou, bitches!

Capítulo curtinho só pra dar um gostinho! Aproveitem e não esqueçam de votar e comentar. Ja ja to lá nos comentários interagindo com vocês. 

(...)

— Olá! – A enfermeira apareceu na porta, sorridente. – Bom dia. Vim trazer essa princesinha para ficar com a mamãe. Ela ainda não se alimentou hoje, queremos ver se ela dá algum reflexo de sucção.

Tom e Bella sorriram, ela endireitou na cama, subitamente empolgada. Tinha acabado de acordar e estava praticamente brincando com seu café da manhã, porque não queria comê-lo de fato – coisa que tinha passado despercebida por Tom, que estava tão exausto e torto que se concentrou em comer sua própria comida ao invés de reparar no que ela estava fazendo.

Na noite anterior, a Dra. Connelly tinha visitado o hospital e aconselhado a equipe médica responsável por Bella e cumprir o Método Mãe-Canguru, que aparentemente se tratava de um contato pele-a-pele entre mãe e filho prematuros como uma alternativa ao cuidado neonatal convencional. E Bella não podia se ver mais ansiosa. Dra. Connelly dissera que poderia passar o tempo que ela entendesse como prazeroso e suficiente com a filha nos braços, permitindo que ela participasse mais dos cuidados com sua recém-nascida.

A posição era simples e instintiva: Bella tinha que manter a pequena bebê ligeiramente vestida, na posição vertical, contra seu peito nu. Aquele método aumentaria seu vínculo com a menina, estimularia sua produção de leite e favoreceria uma amamentação precoce, o que era ótimo.

— Ei, amor – Bella segurou a garotinha nos braços, abrindo o próprio avental para que a garotinha sentisse a temperatura quente da sua pele, quando Tom se livrou da bandeja que estava em seu colo. – Estava com saudades da mamãe?

A garotinha nada fez, mas os três adultos do quarto estavam sorrindo idiotamente.

— Muito bem, pequena Queen-Pist... Perdão, Nichole... – a enfermeira se corrigiu, ruborizando, e Tom gargalhou, jogando a cabeça para trás, ao ver o olhar estreito de Bella. – Aproveite a companhia da sua mamãe.

Bella sorriu, franzindo a testa, ajeitando o corpinho pequeno entre os seios, enquanto a bebêzinha parecia se encaixar confortavelmente de encontro a pele quente da mãe e como numa dança que só as duas sabiam dançar.

Elas permaneceram algum tempo assim, em silêncio, e quando a garotinha começou a abrir e fechar os lábios sem parar, a efermeira sorriu, se reaproximando com empolgação.

— Ótimo! Acho que ela quer mamar. Esse é um reflexo de sucção que queríamos, definitivamente. Ela te reconhece, Bella... Você quer tentar? — Katie perguntou, animada, enquanto Bella lhe lançava um olhar de dúvida.

— Mas ela não vai engasgar? É muito nova, talvez...

— Não vamos saber se não tentarmos, não é? — Katie incentivou — Lembre-se do que a Dra. Connelly disse: a saúde de Nichole está bastante avançada. Tem um desenvolvimento incrível. E se o estado geral de saúde da bebê está bom, podemos tentar. Além do mais, pense que quanto logo ela começar a mamar, mais rápido ela ganhará peso e poderá ir pra casa.

Bella ponderou as palavras de Katie por alguns segundos, até soltar um suspiro pesado.

— Certo... — Bella respondeu, passando a mão no corpinho da bebê e olhando para Tom — Vira para lá – ela disse para ele, que riu de novo, pensando que talvez se tratasse de uma piada. – É sério!

— Virar para lá? – Ele riu. – Eu a vi sair de dentro de você. E, sem ofensas, mas já vi seus peitos um número incontável de vezes. Talvez os conheça melhor do que você... Não que eu esteja reclamando.

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora