Epílogo

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Cinco anos depois...

— Depois que a Bells se declarou pra mim na frente de todos os nossos amigos... Bom, nós tivemos uma reconciliação e tanto – Tom disse, cruzando as pernas despreocupadamente. — Eu já tinha um anel, como comentei, desde Las Vegas. Queria fazer algo grande, em uma viagem ou alguma coisa do tipo, mas foi a Bells quem acabou fazendo o pedido e me arrastando até o altar naquela mesma noite. Sim, eu disse mesma noite. — ele disse rapidamente, sentindo um olhar reprovador em suas costas.

Fez uma pausa, sorrindo, para então continuar.

— Nós deixamos a pequena Nikki com a minha sogra e pegamos um voo no meio da madrugada pra Vegas escondido da maioria dos nossos amigos, porque segundo a Bells, aquele momento era só nosso. Nos casamos com o dia amanhecendo, tinha até um Elvis uma adorável senhorita chamada Marshmallow que foi a nossa testemunha. Quase demos um irmãozinho pra Nikki nesse dia, mas não aconteceu. Nossa festa de comemoração foi só alguns dias depois. Fomos para o Oregon com a Nikki, nossa família e amigos para conhecer nossa plantação de Pistache e renovarmos os votos e depois tivemos uma lua de mel incrível na Tailândia — ele disse, rindo. — Mais recentemente nós estávamos meio tediados em casa. Então, uns meses atrás, tivemos aqueles dois carinhas ali – disse, apontando para Bella.

Bella estava sorrindo, segurando bebês gêmeos de oito meses de idade. Holland prosseguiu.

— Eu não sei mais o que é dormir a noite inteira depois que eles chegaram, e eles são a pior sinfonia de choro da história, mas são maravilhosos.

Tom sorriu, satisfeito, e parou de falar. Voltou seu olhar para a dúzia de criancinhas atentas que o encarava.

Nichole estava na segunda fileira, com um sorrisão. Seu cabelo estava amarrado em dois coques, um de cada lado da cabeça, e ela parecia realmente encantada em escutar o pai.

Atrás dele, desenhado de caneta azul na lousa branca, estava escrito "Dia do Herói".

A professora se aproximou de Holland, confusa.

— Sr. Holland, você passou muito do tempo – ela ralhou, chacoalhando a cabeça. Então, virando de costas para a pequena audiência, estreitou o olhar. — Você realmente acha normal falar essas coisas para crianças de seis/sete anos de idade?

Tom prendeu o riso.

— Eu não sou um bombeiro e estou vestido de Homem-Aranha. O que você queria que eu fizesse? – Ele respondeu, dando de ombros.

A professora chacoalhou a cabeça em reprovação, se virando e abrindo um sorriso para as crianças em seguida.

— Esse foi Tom Holland, ator, pai e herói da nossa pequena Nichole – ela disse, parecendo animada, e Holland quase riu sozinho. — Alguém tem alguma dúvida?

Um garotinho da última fileira levantou a mão.

— Oi, Sr. Holland. Eu queria saber se você pode assinar um papel pra minha mãe. Ela me pediu um auto – ele fez uma pausa, confuso. — Automóvel?

Tom ouviu a risada de Bella no fundo da sala.

— Autógrafo.

— Isso! Ela quer isso.

— Eu posso dar, é claro – Tom respondeu com um sorriso.

— Hm, ok – a professora interveio. – A gente vê isso no final da aula, certo, Riley? Mais alguém tem alguma dúvida?

Uma menininha oriental levantou a mão.

— Amy.

— O que é sexo? – Ela perguntou, e Holland soltou uma risada alta e incontrolável ao ver a cara da professora. — O senhor falou isso algumas vezes.

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